Síntese da liga de FeCo encapsulada em filamentos de carbono com elevada estabilidade química a partir da desidrogenação do etilbenzeno

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Barbosa, Felipe Fernandes
Orientador(a): Pergher, Sibele Berenice Castella
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25934
Resumo: A reação de desidrogenação catalítica do etilbenzeno foi utilizada com o objetivo de estudar a natureza do carbono depositado e verificar a formação de estruturas organizadas na forma de ligas magnéticas de FeCo encapsulada em filamentos de carbono via deposição química a vapor (CVD). O ambiente redutor proveniente da desidrogenação (H2 gerado in situ) foi utilizado para sintetizar a liga FeCo a partir do óxido metálico. O estudo da reação foi realizado em quatro temperaturas diferentes (700, 650, 600 e 550°C), nos tempos de 2h e 4h. Para caracterizar esses materiais foram utilizadas técnicas de difração de raios-X (DRX), redução à temperatura programada (TPR), análise termogravimétrica (TGA), microscopia eletrônica de varredura (FEG-MEV), energia dispersiva de raios-X (EDS), magnometria de amostra vibrante (VSM), Raman, microscopia eletrônica de transmissão (TEM) e cromatografia em fase gás (GC). Os difratogramas indicam a formação da liga de FeCo e a presença de carbono cristalino. Os perfis de H2-TPR confirmam que a liga pode ser formada na temperatura reacional a partir de 370°C. As imagens obtidas pela FEG-SEM e TEM indicaram a formação de filamentos de carbono e a liga FeCo favorece o crescimento do carbono estruturalmente organizado. As imagens também confirmam que a liga encapsulada possui resistência contra ataque ácido. A relação das bandas D e G do espectro Raman confirma que o crescimento organizado de carbono sobre a liga FeCo é favorecido a temperaturas mais altas. Os cromatogramas indicam que os filamentos foram formados a partir do metano e/ou eteno gerados in situ na reação, visto que esses produtos não foram identificados. As propriedades magnéticas foram confirmadas pelo VSM, a qual varia de acordo com o tempo e temperatura de reação. A magnetização de saturação mostrou uma relação direta com o tamanho do cristalito da liga.