Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Dantas, Pedro Luiz Câmara |
Orientador(a): |
Santos, Magno Francisco de Jesus |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/29981
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Resumo: |
A Igreja Cristã Palmariana dos Carmelitas da Santa Face, também denominada de Igreja Católica Apostólica e Palmariana, é uma dissidência do Catolicismo Romano surgida no povoado espanhol de El Palmar de Troya como Ordem religiosa em 1975. Três anos mais tarde, em 1978, seu fundador, Clemente Domínguez y Gómez, que era cego e afirmava ter visões celestiais, proclamou-se legítimo Papa Católico com o nome de Gregório XVII. A partir desse acontecimento, a Igreja Palmariana começou a propagar uma série de documentos por ela produzidos através dos quais normatizou seus princípios doutrinários e litúrgicos, rompendo integralmente com suas raízes católicas romanas. Através da cultura política presente nas narrativas religiosas dessa Igreja, analisou-se como a mesma edificou um espaço sagrado com claras raízes no pensamento católico tradicionalista, mas com profundas divergências e acréscimos em relação a esse último, resultando na elaboração de um novo sistema religioso. No mesmo, fatores excêntricos, como a crença na existência de vida extraterrestre, o estabelecimento de um rito sumário de missas e a canonização de controversos personagens da história espanhola, edificaram um complexo projeto de espacialização. Com base nesses e noutros elementos, tornou-se evidente o estabelecimento da Igreja Palmariana como religião integralmente separada da Igreja Católica. |