Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Arruda, Maysa Rodrigues |
Orientador(a): |
Rocha, Ana Virginia Lima da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS - PROFLETRAS NATAL
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27696
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Resumo: |
Esta pesquisa-ação surgiu da necessidade de se desenvolver a competência argumentativa dos alunos - tão requerida para o exercício da cidadania – e de se ampliar o trabalho com o eixo da oralidade em sala de aula, comumente relegada a um segundo plano. Para tanto, foi utilizada uma sequência didática (DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2013) com o gênero debate numa turma de 4º nível da Educação de Jovens e Adultos, equivalente ao 8º e ao 9º ano. A opção pelo debate deveu-se ao fato de se tratar de um gênero argumentativo oral, atendendo, pois, a essas duas demandas. O processo de desenvolvimento da sequência didática teve início com um primeiro contato dos alunos com exemplares do mesmo gênero e de outros com temas afins ao que seria debatido para, então, chegar-se à produção inicial, a partir da qual foram organizados os módulos didáticos, de forma a se resolverem os problemas discursivos, textuais e linguísticos encontrados. Com isso, buscou-se analisar a eficácia da sequência didática como instrumento capaz de contribuir para a resolução de problemas de linguagem, especificamente no que se refere ao desenvolvimento da competência argumentativa. O estudo se insere, em seus fundamentos básicos, na linha do Interacionismo Sociodiscursivo (BRONCKART, 2012) e apresenta ainda bases teóricas sobre argumentação (PERELMAN; OLBRECHTS-TYTECA, 2017), sobre gêneros textuais, sequência didática e debate do chamado “Grupo de Genebra” (DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2013; DOLZ; SCHNEUWLY; DI PIETRO, 2013); e, especificamente, sobre debate (RIBEIRO, 2009; PEREIRA; SILVA, 2013). Na análise, observou-se a relação entre as representações que os sujeitos debatedores tinham das condições de produção e os argumentos usados nos dois momentos do debate. Os resultados apontaram para uma melhora considerável, entre a produção inicial e a final, no uso dos argumentos, seja pela maior variedade de tipos, seja pela maior capacidade de convencimento. Diante disso, a relevância desta pesquisa residiu no fato de se constituir num material didático de auxílio ao professor de língua portuguesa no ensino com gêneros textuais voltado para a competência argumentativa e para a oralidade. |