Parla: diálogos corporais movidos por sensações fluentes em improvisação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Gorges, Gabriela
Orientador(a): Leal, Patricia Garcia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTES CÊNICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25538
Resumo: A presente pesquisa tem por objetivo investigar, perceptiva e sensivelmente, as sensações, sentimentos e emoções (DAMÁSIO, 2011; LABAN, 1978; LEAL, 2012) como meios potentes para a criação em dança considerando o processo histórico, cultural e pessoal do indivíduo. Para tanto, a pesquisa, de cunho participante, (BORGES; BRANDÃO, 2007) conta com investigações laboratoriais realizadas em grupo com a participação de cinco artistas denominadas conversantes, buscando diálogos corporais fundados na sensibilidade que, por sua vez, desencadeiam construções dramatúrgicas envolvidas por memórias, afetos e percepções. Dentre conversas, o trabalho artístico Parla compartilha suas experiências laboratoriais ao público. A escrita-diário (OLIVEIRA, 2015) aparece como registro de experiências conectadas ao íntimo, pessoal, afetivo, que se apresenta, informalmente, intrinsecamente, ligado à uma escrita que possa ser mais próxima da dança. Sendo o laboratório propulsor da pesquisa, tomamos como referência o afeto de Antonin Artaud (CAETANO, 2012; QUILICI, 2002, 2012) com seu poder transformador em meio aos relacionamentos e o acaso (OSTROWER, 2013; SALLES, 2008) como possibilidade criativa capaz de despertar o inédito. A prática meditativa como foco e concentração; a improvisação em dança considerada como técnicas a partir dos conceitos de Mara Guerrero (2008) e Patrícia Leal (2012a), proporcionando liberdade à exploração de movimentos, encontrando características significativas como a fluidez apoiada nos estudos de fluência de Rudolf Laban (1978) por Ciane Fernandes (2001, 2006, 2007), Lenira Rengel (2001) e Patrícia Leal (2012a) associada à liquidez dos fluidos de Zygmunt Bauman (2001). Pesquisar a importância de uma dança que parte de si sem negar ou separar o próprio sentir contribui para a construção de uma arte que expressa o humano, investigando a desestruturação de paradigmas cristalizados de pensar a dança existentes mesmo nos dias de hoje.