Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Tomaz, Amanda Felix Gonçalves |
Orientador(a): |
Oliveira, Patrícia Teixeira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27022
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Resumo: |
Introdução: A determinação da tendência de crescimento craniofacial é importante na Ortodontia, uma vez que está diretamente relacionada ao prognóstico do caso. Objetivo: Avaliar o nível de concordância entre ortodontistas na análise morfológica da telerradiografia lateral para a determinação da tendência de crescimento craniofacial. Material e métodos: Foram selecionadas 3 telerradiografias laterais de crianças com idades entre 7 e 11 anos, diagnosticados com relação esquelética e dentária de Classe I. Cada telerradiografia caracterizou uma tendência de crescimento (vertical, equilibrado e horizontal), a qual foi confirmada por meio do traçado do cefalograma e da medição dos ângulos SN.GoGn, SN.Gn, FMA e do índice Vert. As telerradiografias foram recortadas nas regiões da cabeça da mandíbula, ramo da mandíbula, ângulo goníaco, plano mandibular, chanfradura da mandíbula, sínfise mandibular, plano oclusal e ângulo interincisal. Os recortes e as telerradiografias completas foram distribuídas aleatoriamente em um questionário eletrônico que foi aplicado a 105 ortodontistas divididos em três grupos: Grupo 1, composto por ortodontistas com até 1 ano de formação como especialista; Grupo 2, ortodontistas com tempo de formação variando de 1 até 5 anos; e Grupo 3, ortodontistas formados há mais de 5 anos. Os ortodontistas desconheciam a qual telerradiografia pertencia cada recorte e deveriam definir qual a tendência de crescimento que as imagens radiográficas sugeriam. A concordância entre os ortodontistas foi avaliada por meio do Coeficiente de Correlação Interclasse (CCI) e as comparações intergrupos e entre as tendências de crescimento foram realizadas por meio do teste de Kruskal-Wallis, seguido do pós-teste de Dunnett. Resultados: Os ortodontistas demonstraram grau de concordância pobre para a cabeça da mandíbula na tendência de crescimento horizontal. Uma concordância quase perfeita foi observada para a o ângulo goníaco e para o plano mandibular na tendência vertical; para a chanfradura mandibular e para o plano mandibular na tendência horizontal, e quando todas as estruturas anatômicas foram analisadas nas telerradiografias completas. Não houve diferenças significativas na análise morfológica realizada pelos grupos estudados. Conclusão: Os ortodontistas demonstraram diferentes graus de concordância na análise morfológica da telerradiografia lateral, a depender da estrutura anatômica e da tendência de crescimento craniofacial analisada. |