Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Santos, Keilla Cidreira dos |
Orientador(a): |
Andrade, Eduardo Chumbinho de |
Banca de defesa: |
Junghans, Davi Theodoro,
Moreira, Ricardo Franco Cunha |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Microbiologia Agrícola
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Departamento: |
CCAAB - Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://ri.ufrb.edu.br/jspui/handle/123456789/908
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Resumo: |
O Brasil é o mais importante centro de origem e diversidade do abacaxi (Ananas comosus (L) Merr.) e concentra em seu território a maior variabilidade genética do gênero. A fruta é uma das mais apreciadas no mundo e amplamente cultivada no país. O Pineapple mealybug wilt-associated virus (PMWaV) é um vírus que infecta o abacaxi e causa a doença denominada “Murcha do abacaxi”. O vírus é transmitido pelas cochonilhas Dysmicoccus brevipes e D. neobrevipes. O PMWaV pertence à família Closteroviridae, gênero Ampelovirus, possui partícula alongada flexuosa e genoma de RNA fita simples. Atualmente, acredita-se que a doença seja causada por um complexo de três espécies, PMWaV-1, PMWaV-2 e PMWaV-3, que se diferenciam pela sequência e organização do genoma. Além dos danos diretos que a doença pode causar no cultivo, a infecção de variedades silvestres não cultivadas e conservadas no Banco Ativo de Germoplasma (BAG) tem sido um registro preocupante. Além disso, existe uma ausência de informações relacionadas à prevalência das espécies nas áreas de produção comercial. Diante disto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a incidência do PMWaV-1, 2, 3 nos acessos do BAG da Embrapa Mandioca e Fruticultura e em plantios de abacaxi de nove estados brasileiros. Os resultados demostraram que o vírus esta presente em todas as variedades de A. comosus e A. macrodontes. O PMWaV não se restringiu ao gênero Ananas, pois foi detectado em diferentes espécies de bromelias. A ocorrência dos PMWaVs em diferentes espécies de bromélias, se configura um fato inédito e deverá abrir espaço para discussão do seu papel como fonte de disseminação do vírus. Nas amostras coletadas em regiões produtoras houve predominância do PMWaV-2, embora em duas amostras sintomáticas foi detectado apenas o PMWaV-1. A comparação entre sequências obtidas mostra elevada conservação apenas entre isolados da mesma espécie. A frequência de plantas com infecção mista foi elevada em ambos os levantamentos realizados. |