Avaliação da resposta imune humoral em caprinos inoculados com vacina atenuada liofilizada contra Corynebacterium pseudotuberculosis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, Silvania Conceição
Orientador(a): Cavalcante, Ana Karina da Silva
Banca de defesa: Costa, Joselito Nunes, Julião, Fred da Silva, Lima, Ângela Cristina Oliveira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Defesa Agropecuária
Departamento: CCAAB - Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://ri.ufrb.edu.br/jspui/handle/prefix/1038
Resumo: A linfadenite caseosa é uma doença de caráter crônico, caracterizada pela presença de abcessos nos linfonodos e órgãos de animais de produção, e tem como agente etiológico a Corynebacterium pseudotuberculosis. A transmissão se dá principalmente através de feridas, ou seja, contato direto de animais portadores da enfermidade com os sadios. As medidas de controle são a vacinação e o isolamento dos animais infectados. No entanto, as vacinas disponíveis, não oferecem a proteção necessária contra a infecção ou não foram ainda suficientemente testadas em campo. Objetivou-se nesse estudo avaliar, a resposta imune humoral de amostras de soro de caprinos, inoculados com vacina atenuada liofilizada utilizando a linhagem vacinal 1002 de C. pseudotuberculosis, por meio de ELISA indireto com antígeno BHI. Foram utilizados 100 caprinos, de dois a três anos de idade, divididos em 5 grupos (G1 a G5) com 20 animais cada. Os grupos 1 e 2 receberam a dose de 107 UFC, no dia zero e com 21 dias o G2 foi revacinado. Os grupos 3 e 4 receberam a dose de 106 UFC, no dia zero e com 21 dias o G4 foi revacinado. O grupo 5 foi considerado o controle. Os animais foram acompanhados sorologicamente e clinicamente ao longo de 364 dias. Os soros coletados dos caprinos foram analisados pela técnica do ELISA Indireto. Apesar dos valores de D.O. terem variado no decorrer do experimento, não houve diferença estatística (p˃0,05) entre as diferentes doses testadas e tempos de revacinação entre os grupos. Todavia, pôdese inferir que a dose 106 UFC é mais indicada do que a de 107 UFC na imunização de caprinos, visto que uma carga maior do imunógeno não seria necessária para o estímulo da resposta humoral de acordo com o protocolo seguido no experimento. Ademais, os animais apresentaram produção de anticorpos ao longo do estudo, essa situação indica que a cepa 1002 liofilizada foi capaz de induzir uma resposta imunológica pelo período de ao menos um ano.