Aplicação de efluente de estação de tratamento de esgoto doméstico na irrigação de plantas ornamentais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Cerqueira, Lousane Lordêlo
Orientador(a): Fadigas, Francisco de Souza
Banca de defesa: Pereira, Francisco Adriano de Carvalho, Gloaguem, Thomas Vincent
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias
Departamento: CCAAB - Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://ri.ufrb.edu.br/jspui/handle/123456789/590
Resumo: A deterioração dos recursos hídricos pelo elevado uso, sem os devidos cuidados, limita a disponibilidade deste precioso recurso e gera situações de escassez em muitas regiões e países. Essa insuficiência promove a necessidade indispensável da utilização de águas de baixa qualidade, através do tratamento dos efluentes de esgotos domésticos, transformando-os em água para fins agrícolas. Desta forma, este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da irrigação com efluente de tratamento de esgoto com wetland em duas espécies de plantas ornamentais Heliconia psittacorum (L.) cv. Golden torch and Gladiolus hortulanus (Bailey),e nos atributos físicos e químicos do solo e na química das plantas, quando utilizado efluente de esgoto doméstico na irrigação. Para a execução deste projeto foi instalado um experimento piloto, na comunidade de Mapele, localizado no município de Simões Filho – BA. O delineamento experimental foi em Blocos casualizados com parcelas subdivididas. As plantas foram irrigadas por gotejamento em superfície, com os tratamentos: T1 – efluente de uma estação de tratamento de esgoto (ETE) com desinfecção (adição de 5 mg L-1 de cloro); T2 - efluente sem desinfecção e T3 - água de riacho. Foram avaliados comprimento das hastes e o número de botões florais (helicônia e gladíolo), e altura das plantas, número de perfilhos, diâmetro médio da touceira e teor de nutrientes das folhas (helicônia), assim como os aspectos químicos (fertilidade, salinidade) e físicos (densidade, porosidade) do solo, em três profundidades (0,0-0,1 m; 0,1-0,2 m; 0,2-0,3 m), aos 180 dias após o inicio da irrigação, sendo que houve uma segunda avaliação da salinidade aos 360 dias. Não foram encontradas diferenças significativas entre os tipos de água utilizados nas variáveis estudadas, exceto uma leve salinização do solo apesar da elevada precipitação.