Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Marilene Olga dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFRA
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/503
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Resumo: |
O Tachigali vulgaris L. G. Silva & H.C. Lima (tachi-branco), é uma espécie leguminosa arbórea, nativa da região amazônica que devido às suas características tecnológicas, ecológicas e silviculturais, possui significativo potencial para expansão em plantios energéticos na Amazônia. No entanto, é necessário investigar o crescimento dessa espécie em diferentes espaçamentos de plantio e as implicações desse fator nas propriedades da madeira para finalidades energéticas. O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial de Tachigali vulgaris para compor florestas energéticas e a influência de diferentes espaçamentos de plantio no seu crescimento e propriedades da madeira. Foram coletadas árvores de 7 anos de idade provenientes de um plantio experimental, localizado no Distrito de Monte Dourado, estado do Pará, Brasil cultivadas em diferentes espaçamentos de 4,5 m2 (3x1,5 m), 6 m² (3x2 m), 7,5 m2 (3x2,5 m), 9 m2 (3x3 m), 10,5 m2 (3x3,5 m) e 12 m2 (3x4 m). Maiores espaçamentos (especialmente 9 m² e 12 m²) resultaram em melhor desempenho individual de crescimento observado nas variáveis volume com e sem casca, massa seca de madeira, carbono e combustível). O espaçamento de plantio não influenciou significativamente a maioria das propriedades da madeira relevantes parauso energético. Entretanto, observou-se que a densidade básica da madeira aumentou cerca de 9% do menor para o maior espaçamento. Portanto, o aumento do espaçamento conduziu a uma tendência de crescimento na produtividade e densidade energética, além da diminuição da relação cerne/alburno. A madeira de tachi-branco apresentou a seguinte composição química elementar: 0,75%N; 6,3%H; 42,6%O; 49,8%C; e 0,02%S. A composição química imediata foi de 78,54% de materiais voláteis, 21% de carbono fixo e 0,49% de cinzas. A análise termogravimétrica da madeira demonstrou que o comportamento de degradação da madeira do tachi-branco, foi semelhante ao reportado para outras espécies florestais, com índice de combustão de 4 x 107%2 / (min2 /C3 ) e de 4 x 103 % min-3 para o índice de ignição. O espaçamento indicado foi o 3 x 3m (9 m2 ), pois proporcionou maior crescimento sem alterar negativamente a qualidade da madeira para bioenergia. Os resultados encontrados demostram a espécie Tachigali vulgaris apresenta muito potencial para bioenergia dado seu rápido crescimento e suas características físicas, químicas e energéticas da madeira. |