A Aquicultura nas microrregiões bragantina e do salgado paraense, Amazônia Oriental (Pará, Brasil)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: ALMEIDA JÚNIOR, Carlos Roberto Martins O' de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFRA
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufra.edu.br/handle/123456789/333
Resumo: A aquicultura vem se destacando entre as atividades agropecuárias brasileiras e em 2010 produziu 38% do pescado consumido no país, porém o Estado do Pará, apesar de todo o seu potencial ambiental, ainda contribui pouco com essa produção. A região Nordeste do Estado se destaca pelas características ambientais favoráveis e condições logísticas para o desenvolvimento da atividade aquícola. Na área de estudo, foram identificados 73 empreendimentos na microrregião Bragantina, com produtividade média de 2,2 t./ha, que é influenciada pelo sistema de cultivo, arraçoamento, tipo de abastecimento, escolaridade do produtor, mão de obra e finalidade do cultivo. Os 34 empreendimentos identificados na microrregião do Salgado geram produtividade média de 2,50 t./ha, que é influenciada pelo sistema e modalidade de cultivo, arraçoamento, espécie cultivada e forma de venda/consumo do produto. A atividade aquícola nas microrregiões Bragantina e do Salgado se desenvolve comercialmente, promovem a inclusão social. Em geral, esses empreendimentos utilizam técnicas de manejo simplificadas, sem planejamento e com baixa produtividade, resultado da carência de orientações técnicas e acesso a recursos para adequação da infraestrutura, indicando uma cadeia produtiva dispersa e desorganizada que gera gargalos como alto custo de insumos, deficiência na oferta de alevinos e problemas de manejo nos empreendimentos. Para elevar a produtividade dos empreendimentos, é necessário ao aquicultor realizar um planejamento da produção e comercialização, fortalecendo o mercado com uma oferta regular do produto e agregar valor através do processamento do pescado. As políticas públicas devem fomentar estratégias que levem em conta as particularidades de cada região, organizando e capacitando os aquicultores, possibilitar apoio técnico qualificado, disponibilizar capital para o investimento de seus empreendimentos e o desenvolvimento de tecnologias racionais com preocupação de preservação dos recursos naturais.