Estado nutricional e adubação em plantios de Eucalyptus brassiana S.T. Blake X Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden na Amazônia Oriental.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: ROCHA, Jonas Elias Castro da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFRA/Campus Belém
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1067
Resumo: A nutrição mineral de plantas em níveis adequados é fundamental para manter um crescimento vigoroso além de elevadas produtividades. Nesse sentido, novos padrões de monitoramentos vêm sendo estabelecidos, como, por exemplo, a avaliação do estado nutricional através da diagnose foliar interpretadas pelos métodos de Kenworthy, DRIS e CND. Além disso, acredita-se que o emprego de tecnologias, como as que envolvem os aprendizados de máquinas, tais como as redes neurais artificiais (RNAs) que fornecem estimativas confiáveis capazes de auxiliar em tomadas de decisão quanto ao nível de adubação que proporcione sustentabilidade ao plantio manejado. Nesse contexto, a região amazônica, mais especificamente a mesorregião sudeste paraense, é considerada uma fronteira silvicultural e, por conseguinte, as pesquisas que norteiam o tema em comento são consideradas incipientes. Assim, o objetivo da pesquisa foi de avaliar o estado nutricional e níveis de adubação de um plantio clonal de Eucalyptus brassiana x Eucalyptus grandis na Amazônia Oriental. Para a análise do estado nutricional utilizou-se os métodos de Kenworthy, DRIS e CND. Para definição do máximo potencial produtivo, cubaram-se 9 árvores dividindo-as em 3 classes de circunferências medidas a 1,3 m do solo: de 17 a 28,5 cm (Classe I), de 28,6 a 40,2 cm (Classe II) e de 40,3 a 52 cm (Classe III). Na análise com redes neurais artificiais foram separados 60% do banco de dados para o treinamento e 40% para a validação. Nas quais se treinaram 20 redes com três configurações de RNA do tipo perceptron de múltiplas camadas. Para testar os níveis do máximo potencial produtivo em campo foram instaladas 6 parcelas de 125m² cada, distribuídas sistematicamente. Os tratamentos utilizados foram dispostos através do delineamento em blocos ao acaso, consistindo de seis tratamentos e quatro repetições: T1 - 0%, T2 - 50%, T3 - 75%, T4 - 100%, T5 - 125% e T6 - 150% de adubação respectivamente. Os fertilizantes foram aplicados em duas etapas, uma aos 10 e outra aos 90 dias após o plantio das mudas, nas quais se mediram as variáveis de sobrevivência, crescimento do diâmetro do coleto, diâmetro de copa e altura total. Verificou se que as técnicas utilizadas para avaliação do estado nutricional foram similares. Na compartimentação de nutrientes observou-se que apenas os teores foliares não são suficientes para proporcionarem diferenças na produção de biomassa do Incremente Médio Anual em Volume - IMAvol. Desta maneira, esses teores não servem para serem utilizados como padrões nutricionais do híbrido estudado. Entretanto, pela análise do estado nutricional com RNAs, pode-se estimar com confiabilidade o volume das árvores pelos conteúdos de nutrientes alocados nos compartimentos das árvores e pelos teores foliares. As metodologias para a avaliação do estado nutricional do Eucalyptus sp. forneceram resultados concordantes e podem ser utilizadas com confiabilidade nas condições do estudo. O nível de adubação que utilizou o máximo potencial produtivo foi o que gerou a maior produtividade no ensaio de campo, podendo assim ser tomado com norteador de programas de adubação na Amazônia Oriental.