Capacidade produtiva e sua variação espacial de plantios clonais de Tectona grandis linn F. em Capitão Poço, Estado do Pará, Brasil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: SANTOS, Mário Lima dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFRA/Campus Belém
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/967
Resumo: Este trabalho teve por objetivo avaliar a capacidade produtiva e sua variação espacial de plantios clonais de Tectona grandis Linn F. estabelecidos nos anos de 2010, 2012 e 2013, localizados em Capitão Poço, Estado do Pará, Brasil, pertencentes à empresa Tietê Agrícola LTDA. O monitoramento do desenvolvimento dos plantios foi realizado por meio de inventário contínuo com 43 parcelas permanentes circulares com área de 500 m2 distribuídas sistematicamente em uma grade de 320 m x 320 m. As variáveis dendrométricas coletadas foram: Altura total (Ht) e Diâmetro à Altura do Peito (DAP). Foram anotadas também a idade e as coordenadas geográficas no centro de cada parcela. Para a determinação da altura dominante (Hd), foi aplicada a definição de Assmann. Para a determinação das curvas de índice de sítio (IS) utilizou-se o método da curva guia, por regressão, com curvas anamórficas. Foram consideradas três classes de capacidade produtiva: baixa (III), média (II) e alta (I) produtividade. Fez-se a análise da variabilidade espacial da capacidade produtiva por meio de geoestatística, que consistiu de uma análise variográfica e de interpolação por krigagem. Para estimar a variável altura dominante, foram ajustados três modelos de semivariogramas: esférico, gaussiano e exponencial. Os resultados da classificação de sítio revelaram a existência de três classes distintas de produtividade, gerando curvas com IS de 11,3 (Classe III), 12,8 (Classe II) e 14,3 metros (Classe I) para o plantio de 2010 e curvas com IS de 10,8 (Classe III), 13,3 (Classe II) e 15,8 metros (Classe I) para os plantios de 2012 e 2013. O modelo de semivariograma exponencial foi o que apresentou melhores estimativas da variável Hd, sendo gerada, a partir do mesmo, uma malha de pontos interpolados que permitiu visualizar o comportamento da altura dominante, a partir da krigagem ordinária. Os resultados revelaram que 69,2% (253 ha) da área mapeada (365,38 ha) foi classificada como de média produtividade (classe II) e 30,8% (112,6 ha) classificada como de alta produtividade (classe I). O mapa de incerteza, gerou os erros aceitáveis de estimativa da variável em pontos não amostrados, revelando confiabilidade dos valores interpolados de Hd. No planejamento da produção de plantios novos é comum a utilização da capacidade produtiva. Nesse contexto a krigagem mostrou-se muito eficiente porque definiu para cada local não amostrado, com valor de Hd, ou seja, dentro de um mesmo talhão há áreas com diferentes potenciais produtivos onde poderão ser aplicados diferentes alternativas de manejo visando otimizar a produção.