Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
RIBEIRO, Olívia Domingues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFRA/MPEG
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/576
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Resumo: |
O camu-camu ocorre espontaneamente em toda a bacia amazônica de solos férteis a paupérrimos. Possui uma ampla plasticidade adaptativa. É uma frutífera em incipiente processo de domesticação e adaptação à terra firme. Possui largo potencial econômico. Auxilia na economia dos habitantes rurais, seu cultivo contribui para amenizar as perdas econômicas ocorridas em função das inundações. É conhecido como o fruto mais rico em vitamina C. Frutos de plantas nativas apresentam desuniformidades nos aspectos vegetativos e reprodutivos. Variações morfométricas são indicadoras importantes da variabilidade genética exploradas em programas de melhoramento genético. A biometria é um importante instrumento para detectar variação genética de populações de uma mesma espécie e as relações entre esta variabilidade e os fatores ambientais. A descrição dos aspectos morfológicos de sementes e plântulas é essencial, pois podem auxiliar no manejo, conservação e no desenvolvimento de técnicas eficientes para a produção de mudas. Para as Myrtaceae os estudos anatômicos e histoquímicos têm sido realizados com alguma ênfase para culturas de importância econômica. Neste contexto objetivou-se descrever frutos, as estruturas presentes nas etapas do desenvolvimento pós-seminal e as plântulas, descrever a anatomia e identificar o principal composto de armazenamento das sementes, além de avaliar a qualidade física e fisiológica das sementes em clones do Banco Ativo de Germoplasma de camucamuzeiro da Embrapa Amazônia Oriental. Foram avaliados cinco clones de camucamuzeiro quanto às características morfológicas, biométricas, anatômicas e histoquímicas. O fruto é uma baga globosa, simples, carnosa. As sementes são exalbuminosas, apresentam cotilédones carnosos, crassos, soldados, reniformes, o embrião é eugenóide, com poliembriônia. Micrópila, rafe e lente são imperceptíveis. Germinação criptocotiledonar hipógea. A plântula possui sistema radicular pivotante, hipocótilo indiferenciado, epicótilo cilíndrico e alongado. Os eofilos são simples, opostos ou em menor frequência verticilados. O tegumento externo apresenta epiderme composta por uma camada de células de formato tabular, ricas em conteúdo fenólico, pectinas, alcalóides e terpenos. Os cotilédones possuem epiderme unisseriada e parênquima formado por células poliédricas com uma grande concentração de grãos de amido e feixes vasculares dispersos, apresenta alcalóides, idioblastos com conteúdo fenólico, lipídio e proteínas. O eixo embrionário possui protoderme com células cubóides, justapostas, paredes delgadas e com núcleo conspícuo. Existe ampla variabilidade biometrica entre os clones estudados configurando assim um elevado potêncial genético. Os metábólitos secundários presentes na espécie estão localizados principalmento no tegumento. Essa informação pode auxilar no isolamento dessas substâncias para estudos posteriores. |