Respostas ecofisiológicas e bioquímicas de plantas jovens de Ochroma pyramidale (cav. ex lam) urb. submetidas à deficiência hídrica e alagamento.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: NOGUEIRA, Glauco André dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFRA/Campus Belém
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1786
Resumo: O objetivo da pesquisa foi avaliar os efeitos da deficiência hídrica e do alagamento nos comportamentos fisiológicos e metabólicos do carbono e nitrogênio em plantas jovens de pau-de-balsa (Ochroma pyramidale). Para isso foi conduzido um experimento em casa-de-vegetação da Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus de Capitão/Poço, em julho de 2013. Utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial (3x4) em três condições hídricas: controle (irrigado), deficiência hídrica e alagamento, em quatro períodos (0, 4, 8 e 12 dias), com 5 repetições, totalizando 60 unidades experimentais. As variáveis fisiológicas avaliadas foram: Potencial Hídrico de Antemanhã, (Ψam); Condutância Estomática, (gs) e Transpiração, (E); As variáveis bioquímicas foram: Ácido Abscísico, Teores de Amido, Carboidratos Solúveis Totais, Sacarose, Nitrato, Atividade da Redutase do Nitrato, Teores de Amônio Livre, Atividade da Glutamina Sintetase, Aminoácidos Solúveis Totais, Proteínas Solúveis Totais, Teores de Prolina e Glicina Betaína. O potencial hídrico antemanhã e as trocas gasosas decresceram significativamente ao longo do tempo nas plantas sob estresse hídrico, enquanto que as concentrações de Ácido Abscísico aumentaram nas plantas sob deficiência hídrica e alagamento. Já os teores de amido ecresceram tanto nas plantas sob deficiência hídrica quanto nas em alagamento representando uma queda de 2,06 e 8 vezes respectivamente, quando comparado as plantas controle. O conteúdo de carboidratos solúveis totais e sacarose aumentaram nas plantas sob deficiência hídrica representando 1,65 e 1,54 vezes, quando comparado as plantas controle. O mesmo não ocorrendo com as plantas sob alagamento para as mesmas variáveis onde decresceram em torno de 2 e 6,93 vezes respectivamente. Os teores de nitrato, atividade da redutase do nitrato e glutamina sintetase reduziram significativamente nas plantas sob estresse hídrico ao longo do tempo, fato não observado nas concentrações de amônio livre que aumentou significativamente. As concentrações de aminoácidos, glicina betaína e prolina aumentaram nas plantas sob deficiência hídrica, entretanto na condição de alagamento essas variáveis decresceram consideravelmente a partir do 4º dia. Os teores de proteínas decresceram nas plantas sob deficiência hídrica e alagamento. Contudo, a pesquisa concluiu que as condições sob deficiência hídrica e alagamento por um período de doze dias foi o suficiente para alterar os processos fisiológicos e metabólicos das plantas de pau-de-balsa.