Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Green, Márcia |
Orientador(a): |
Ferraz, João Baptista Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Ciências de Florestas Tropicais - CFT
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/5154
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Resumo: |
O aumento dos plantios florestais na Amazônia tem levado à utilização de áreas alteradas ou degradadas, com condições edáficas muito diversas, mesmo em escalas espaciais muito reduzidas. Assim dentro da mesma parcela de um reflorestamento, as condições topográficas, edáficas (nutricionais, texturais, de compactação e de porosidade) e hídricas variam notavelmente. Tal variação influencia de maneira diferente o estado nutricional e o crescimento das árvores plantadas na mesma parcela. Este estudo teve por objetivo avaliar a influência da posição topográfica, ao longo de uma encosta, na variação de propriedades químicas do solo (nutrientes: N, P, K, Ca, Mg, Mn, Fe, Zn, C e atributos: pHH2O, pHKCl, Al+H, Al³+, H+, MO C:N, CTCe, SB, %V e %m), nas propriedades fisicas (textura, densidade aparente, porosidade e umidade voI.) e no crescimento de plantios consorciados de pau-de-balsa (Ochroma pyramidale) com andiroba e de andiroba (Carapa guianensis) em monocultivo. Também foram analisadas as relações entre os nutrientes foliares e o crescimento das árvores. Os plantios espaçados de 3x3 m foram feitos numa encosta, em abril 2001, numa encosta sobre área degradada pela agricultura e pastoreio, em Presidente Figueiredo/AM (2553 S, 60 0146 W). O pau-de-balsa apresentou as menores alturas na encosta superior (2,95m/21meses) e maiores alturas na parte inferior da encosta (4,85 m/21 meses). Na inferior, os solos apresentaram maiores densidades aparentes (1,07 a 1,15 g cm-³), maiores porcentagens de microporos (43,46 a 47,40 %) e maior umidade (45%) do que nos solos da encosta superior. As condições químicas dos solos na encosta inferior foram melhores, com maiores teores de K+, Ca²+, Mg²+, CTCe, SB, %V e menores valores de %m do que na encosta superior (maiores teores de H+, Al³+ e CTCe). Os solos apresentaram variação nos teores dos nutrientes nas estações chuvosa (maiores valores de P, K+, Fe, Al³+, H+, Al+H, CTCe e %m ) e seca (maiores de C, N, Mg²+, pHH2o, pHKCI, MO, C:N, %V). Os maiores teores foliares na estação chuvosa foram N, Fe, Cu, e Mn e, na seca, os maiores de C, Ca²+ e Mg²+. Os nutrientes foliares N, P e Zn foram maiores nas árvores dominantes, encosta inferior. Na superior, os maiores teores foliares foram Zn e Cu, nas dominantes. As árvores do plantio de pau-de-balsa, com exceção das dominantes, encosta inferior, apresentaram deficiência nutricional para P. No plantio homogêneo de andiroba, nos solos sob as árvores dominantes foram determinados os menores teores de K+ e íons F do que nas árvores dominadas. Na estação chuvosa, os maiores teores foram P, Ca²+, Al³+, íons H+, Al+H e CTCe do que na estação seca. Os teores foliares foram maiores para N, Fe e Cu. Na estação seca, os maiores teores foram C, N, K+, MO e os maiores valores de pHH2O, pHKCI e % V. Nessa estação foram detenninados os maiores teores de Ca2+, Mg2+ e Na. As árvores dominantes apresentaram os maiores teores foliares de Fe, Cu e Mn e os menores teores para Ca²+ e Mg²+ em relação às dominadas. |