Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
PINTO, Marcos Vinicius Prestes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFRA/Campus Belém
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1807
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Resumo: |
Este estudo tem como objetivo entender como é distribuído geograficamente o estoque de carbono no Delta do Amazonas. Em 6 municípios da região foram instaladas 42 parcelas de 50m x 100m, onde foi identificado e medido o DAP de todos os indivíduos cuja essa variável fosse ≥ 10cm. A área de estudo foi delimitada através de uma filtragem de Florestas Ombrófilas Densas Aluviais do Mapa de Vegetação do IBGE. A partir dos valores de DAP coletados, foram estimadas as alturas dos indivíduos arbóreos utilizando o modelo de Henricksen ajustado a partir dos dados de Chave (2014). Utilizando a altura estimada e a metodologia da média das 10% arvores mais grossas, foi determinada a altura dominante por parcela, que foi utilizada no fator de correção (fc) para a estimativa da biomassa fresca (PF) com uma equação de Manaus. Posteriormente calculado a quantidade de carbono através de simples multiplicação pelos teores de água e carbono adquiridos na literatura. O Inventário florestal do tipo estratificado foi processado a partir da quantidade estimada de carbono por parcela, onde foram considerados 6 estratos sendo eles os municípios. A análise de variância concluiu que existe vantagem nessa estratificação, pois diminui a variância e aumenta a precisão das estrapolações. Realizou-se a transformação Box-Cox, estimada e aplicada como proposto por Hawkins e Weisberg (2017) nos dados de estoque de carbono que então foram avaliados quanto à normalidade (Shapiro-Wilk) e homoscedasticidade (Levene) e submetidos à análise de variância (ANOVA) acompanhada por teste de Tukey (P < 0,05). As avaliações estatísticas foram realizadas no software SISVAR (FERREIRA, 2019). Também foi concluído que apesar da aparente relação geográfica quanto à Hdom, os valores de carbono das parcelas entre os municípios não foram significativamente diferentes. Estimou-se que a floresta ombrófila densa aluvial do Delta do Amazonas tem no total de 285 milhões toneladas de estoque de carbono e em média 135,98 t.ha-1, valor esse à baixo de valores de florestas de terra firme, mas próximos de outro estudo com florestas inundáveis e igapó. |