Avaliação da genotoxicidade ambiental utilizando Plagioscion squamosissimus (Heckel, 1840) como bioindicador em dois trechos de rios da Amazônia, Brasil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Cláudia Antônia Campos Rodrigues de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFRA/MPEG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1201
Resumo: Os estudos de genotoxicidade em ecossistemas costeiros têm sido prioridade na Avaliação de Risco Ambiental (ERA). O presente trabalho teve como objetivo estudar a mutagenicidade e genotoxicidade do rio Murucupi (contaminado) no município de Barcarena, exposto à contaminação por indústria de mineração e no estuário Furo da Laura (controle) em Vigia, ambos no estado do Pará, Brazil, utilizando Plagioscion squamosissimus como biondicador. Para avaliar a mutagenicidade utilizou-se o teste de micronúcleo e alterações nucleares e para a genotoxicidade o ensaio cometa. Foram captadas amostras de sangue de 54 espécimes. Os indivíduos oriundos de Vigia foram estatisticamente maiores em tamanho que os de Barcarena e estes foram graficamente mais pesados que os capturados em Vigia. Não foram detectados efeitos mutagênicos significativos nas células analisadas, embora a maior ocorrência tenha sido observada em Barcarena. O percentual de danos genômicos diferiu entre os locais estudados, sendo sempre maiores também em Barcarena. Dos nucleóides analisados em Barcarena, em média 28±14,42% das células foram classificadas na classe de maior dano (4). Os peixes analisados no presente estudo estão tendo influência direta de agentes xenobiontes capazes de produzir danos ao material genético dos organismos aquáticos nos dois locais e, consequentemente, podem trazer consequências ainda pouco relatadas em estudos de alterações morfofisiológicas em humanos.