Método de propagação de Phytopythium sp. e análise de proteínas diferencialmente expressas em raízes de mandioca inoculadas com patógeno

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: SILVA, Jonny Lúcio de Sousa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFRA
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Resumo: A mandioca (Manihot esculenta Crantz) é uma importante cultura para o Brasil, onde o Pará é o principal produtor de raízes. Em regiões com alta umidade e temperatura, o desenvolvimento de diversas doenças é favorecido, e se destaca as podridões de raiz. Os patógenos causadores das podridões, ao interagir com a mandioca por infecção, induzem uma cascata de reações culminando na produção de proteínas como aquelas relacionadas a patógenos (PRs) e a resistência sistêmica induzida (SAR), onde biologicamente interagem, tanto no apoplasto quanto no simplasto, mais rapidamente e com vigor ao ataque de patógeno, possibilitando assim a planta promover uma resistência. O presente estudo tem como objetivo gerar metodologia para o estudo da infecção do Phytophythium sp. em raízes de mandioca e estudar a expressão protêica de raízes de genótipos tolerantes e suscetíveis a podridão mole da raiz em resposta a infecção com o patógeno. O meio de cultura contendo raiz de mandioca mansa no escuro proporcionou um incremento de 19% no desenvolvimento micelial e de 615% na esporulação do patógeno e é o mais adequado para o cultivo do patógeno. Quanto ao tipo de inoculação, a resposta foi melhor nas raízes que obtiveram ferimentos severos, com cerca 5mm de profundidade. Dentre as proteínas obtidas, 140 foram diferencialmente expressas com o p≤0.01, gerando grupos de proteínas relacionadas ao estresse biótico, estresse oxidativo, metabolismo energético e estresse abiótico bem como outro grupo de proteínas ainda não associadas com a interação planta-patógeno.