Avaliação da regeneração natural de Tetragastris altíssima (Aubl.) swart em clareiras abertas em florestas exploradas seletivamente.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: GUIMARÃES, Rafaela de Paula Modesto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFRA/MPEG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Resumo: Este estudo foi realizado em uma floresta explorada seletivamente, no Campo Experimental da EMBRAPA Amazônia Oriental, Moju – PA. O objetivo do trabalho foi estudar o comportamento da regeneração natural e das mudas transplantadas de Tetragastris altíssima (Aubl.) Swart, conhecida popularmente como breu almescla, através da taxa de sobrevivência e incremento médio anual. Foram selecionadas nove clareiras, as quais foram agrupadas em classes de tamanho, onde foram implantadas uma parcela de 2 m x 2 m e outra de 5 m x 5 m no centro e quatro outras parcelas para cada posição: borda, 20 m e 40 m da clareira para dentro da floresta, nas direções: Norte, Sul, Leste e Oeste. As mudas foram avaliadas através da sobrevivência e crescimento de T. altissima (Aubl.) Swart, durante nove anos de observação. Para a sobrevivência no centro das clareiras, o plantio apresentou os melhores resultados (33,89%) em comparação à regeneração natural (11,11%). Para as distâncias e direções, a sobrevivência da regeneração natural foi melhor ao Sul a 40 m distantes do centro das clareiras, em relação à bordadura, com 11,11% e ao Oeste a 20 m apresentou 7,41%. Para o plantio a espécie apresentou 16,67% de sobrevivência a Leste na Borda e a 40 m ao Sul, os melhores resultados para essa análise. O crescimento da espécie em relação ao centro foi mais significativo no plantio (7,3 cm/ano) do que na regeneração natural (0,28 cm/ano). Nas distâncias e direções o crescimento foi maior ao Leste a 40 m e ao Oeste na Borda, 0,28 cm/ano, na regeneração natural, e o maior para as mudas transplantadas foi na Borda ao Leste, onde o crescimento foi de 3,14 cm/ano. A espécie se estabeleceu melhor em ambiente de mudas transplantadas do que na regeneração natural, tanto para a sobrevivência, quanto para o crescimento, tendenciando que o primeiro seria um método silvicultural viável para enriquecimento de florestas. É coerente plantar a espécie em ambientes de radiação direta, devido aos melhores resultados no centro das clareiras para as duas análises. A sobrevivência e o crescimento da espécie em relação aos gradientes Norte-Sul, Leste-Oeste, foi indiferente para essa análise, tanto para a regeneração natural, quanto para o plantio, demonstrando o caráter de espécie com características do grupo ecológico das tolerantes a sombra.