Esforço amostral e ecologia de formigas de liteira, com ênfase em Gnamptogenys e Pachycondyla (Hymenoptera: Formicidae) em uma floresta de terra firme na Amazônia Oriental
Ano de defesa: | 2005 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
|
Programa de Pós-Graduação: |
Ecologia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/11842 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788968D8 |
Resumo: | A ampliação do uso das formigas (Hymenoptera: Formicidae) em monitoramentos e inventários implica em uma crescente quantidade de material coletado, limitação financeira e de pessoal treinado na taxonomia deste grupo. Busquei contornar estas limitações, através da análise do esforço do protocolo do Projeto TEAM, utilizando os conceitos de suficiência e resolução taxonômica, rarefação e diluição de amostras, aliados ao teste de randomização de Mantel para verificar a autocorrelação entre os conjuntos de amostras. As formigas foram identificadas a gênero e os indivíduos dos gêneros Pachycondyla e Gnamptogenys, a espécie. Objetivei determinar qual o esforço mínimo exigido para obter um inventário adequado destes taxa, avaliando qual o número mínimo de amostras e a diluição máxima das mesmas para detectá-los sem reduzir a viabilidade dos dados, e ainda, determinar o efeito das variáveis ambientais, sobre as taxocenoses. Coletei nas parcelas do TEAM-Caxiuanã, localizadas na Estação Científica Ferreira Penna, com o método Winkler e Pitfall, de 26/10 à 3/11/03, durante a estação seca. A unidade amostral empregada foi o transecto de 100 m, num total de 24 com 10 sub-amostras distando 10 metros entre si. As variáveis ambientais empregadas não foram suficientes para explicar a distribuição das espécies estudadas. Aparentemente o número de espécies em um conjunto de amostras não é condição determinante para diluir as amostras, mas sim a abundância. É desejável que as análises feitas neste estudo sejam replicadas com uma maior número de coletas deste mesmo protocolo. Protocolos orientados para um grupo que engloba um grande número de espécies podem incorrer em erros amostrais devido aos distintos requerimentos ecológicos das espécies envolvidas. Estudos ecológicos tratando em isolado as espécies de Gnamptogenys e Pachycondyla, são necessários para se estabelecer quais fatores condicionam a distribuição destas. |