Mecanismos bioquímicos, fisiológicos e crescimento em plantas de Dipteryx odorata (aubl.) willd (fabaceae) em duas condições hídricas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: MALTAROLO, Bruno Moitinho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFRA/Campus Belém
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1784
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento e os mecanismos ecofisiológicos e bioquímicos de tolerância ao estresse por deficiência hídrica, principalmente no que concerne à assimilação de carbono e nitrogênio, concentrações de compostos orgânicos, e enzimas envolvidas nesse processo. O experimento foi conduzido na casa de vegetação da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), localizado em Belém- Pará, no período de março de 2015 a julho de 2015. Foram utilizadas mudas de espécie Dipteryx odorata Aubl (Cumaru). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em parcela subdividida no tempo (quatro tempos de avaliação e duas condições hídricas: controle e deficiência hídrica), com 5 repetições, totalizando 40 unidades experimentais, no qual cada unidade experimental foi composta de uma planta/vaso. A imposição do déficit hídrico foi obtido pela suspensão da irrigação nos tempos 0 (zero dias de déficit hídrico), o tempo 1 (7 dias de déficit hídrico), o tempo 2 (14 dias de déficit hídrico) e o tempo 3 (21 dias de déficit hídrico). Foi aplicada a análise de variância nos resultados e quando ocorreu diferença significativa às médias foram comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de significância, sendo as análises estatísticas realizadas pelo programa ASSISTAT Versão 7.7 beta. O conteúdo relativo de água reduziram drasticamente conforme foi aumentando o tempo de estresse nas plantas. Os dados de transpiração apresentaram diminuição e aumento da resistência estomática nas plantas mantidas sem irrigação, com o aumento do tempo de estresse hídrico, apresentando reduções mais pronunciadas no 14º e no 21º dia de estresse hídrico. As massas secas da folha, total e o diametro apresentaram diferença significativamente entre os tratamentos entretanto a biomassa da raiz, caule e altura não teve diferenças significativas estatisticamente. Os resultados mostraram que não houve um decréscimo significativo para clorofila A, amônio e nitrato, entretanto, teve para clorofila B, clorofila total e prolina para as plantas sob deficiência hídrica. Ocorreu incremento no vazamento de eletrólitos com 22,74 % para as raízes e 39,55% para folhas. As enzimas SOD, CAT apresentaram incremento significante a parti do 14º dias de experimento, e APX no 7 dia de experimento. O Cumaru perde água excessivamente sob deficiência e isso prejudicou o seu crescimento e seu metabolismo fazendo com que a planta buscasse alterações para manter processos vitais pra isso o cumaru aumentou o composto prolina, fechou os estômatos, diminuiu a transpiração. O Cumaru apresentou resposta ao aumento de espécies reativas de oxigênio elevando as enzimas antioxidantes SOD, CAT e APX.