Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
EBLING, Ângelo Augusto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Paraná
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/977
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Resumo: |
Os recursos florestais são fontes de inúmeros benefícios, que podem ser classificados como bens diretos e indiretos. Como bens indiretos, assume-se a regulação ambiental em termos de disponibilidade e quantidade de água, manutenção climática, fixação de carbono, repositório de biodiversidade, além de benefícios culturais e religiosos. Os bens diretos compreendem os recursos madeireiros e não madeireiros. Nesse sentido, são essenciais estudos que possibilitem uma adequada avaliação e quantificação desses bens, entendidos no presente estudo como variáveis quantitativas e fitossociológicas, representadas pelos cálculos e estimativas que envolvem respectivamente: área basal, número de indivíduos arbóreos, volume de madeira, índices de Diversidade Shannon, Equabilidade Pielou, Dominância Simpson além de análises relacionados aos aspectos florísticos e estruturais da floresta. Devido os inventários florestais constituir a melhor alternativa para elucidar as informações quali-quantitativas da floresta, foram realizadas análises diferenciadas para favorecer o entendimento do comportamento das variáveis em relação à área amostrada. Para isso, foram realizadas aplicações de análises referentes ao comportamento de médias, variâncias, correlações de Pearson e Spearman, aplicação de modelos não lineares e de experimentação, considerando um delineamento quadrado latino. Os dados que possibilitaram o desenvolvimento das análises foram oriundos de um inventário florestal contínuo, realizado por um período de 10 anos, com repetição total, na Floresta Nacional (FLONA) de São Francisco de Paula, RS. Foram considerados como indivíduos amostrados, as árvores com diâmetro à altura do peito igual ou superior a 9,5 cm, sendo as alturas juntamente mensuradas e as espécies identificadas botanicamente. A estrutura amostral consistiu de 10 unidades amostrais quadradas com 1 ha cada. Cada unidade é composta de 100 subunidades quadradas, de 100 m², que compuseram a estrutura para as avaliações do comportamento amostral. Como principais resultados, pode-se citar o comportamento diferenciado que cada unidade amostral apresenta para as diferentes varáveis. No entanto, pela análise de variâncias e correlações, observa-se que essas variações são mais evidentes entre unidades amostrais, com maior homogeneidade dentro dessas unidades. Por meio das análises do comportamento de variâncias e da intensidade amostral, observa-se que as variáveis quantitativas demandam maiores áreas para atingir a suficiência amostral, quando comparadas com as variáveis fitossociológicas. Conclui-se que as unidades de 1 ha de área, tradicionalmente usadas no Bioma Mata Atlântica para inventários contínuos, contemplam a representatividade amostral. No entanto, com o objetivo de redução do trabalho despendido nas medições e remedições, um sistema amostral com repetição em rodízio (amostragem com repetição parcial), dividido em dois momentos para coleta de dados amostrais, é sugerido. Como o sistema proposto possibilitou resultados satisfatórios e sem perdas na detecção de espécies para estudos florísticos, quando comparado ao inventário com repetição total, seu emprego pode ser recomendado. |