Tamanho e forma de parcelas para inventários florestais de volume de madeira e estoque de carbono de espécies arbóreas da Amazônia Central

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Oliveira, Milena Marmentini de
Orientador(a): Higuchi, Niro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Ciências de Florestas Tropicais - CFT
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/5037
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4214156E8
Resumo: Uma das principais ferramentas para quantificar e qualificar o potencial de uma floresta é o inventário florestal. Durante a sua fase de planejamento, é necessário definir a intensidade de amostragem e o tamanho e forma de unidades de amostra para minimizar os custos de coleta de dados, aumentando a precisão do inventário florestal. Este estudo teve como objetivo testar diferentes tamanhos e formas de unidades de amostra para diferentes categorias de diâmetros a altura do peito (DAP). O estudo foi realizado na região de Manaus, incluindo INPA e áreas como a estação experimental da Embrapa em torno da BR-174, no estado do Amazonas, Brasil. Cinco categorias de DAP foram consideradas, como a seguir: 5 centímetros, 10 cm, 20 cm, 25 cm e 45 cm. Para todas as categorias de DAP, vinte e três diferentes tamanhos e duas formas foram testados, de 100m² a 10.000 m². O número de amostras foi definido como n = 30 para todas as simulações de tamanho, para se confirmar a utilização dos pressupostos do teorema do limite central. A área basal foi utilizada para estimar a incerteza em relação ao verdadeiro valor da média para a comparação entre os diferentes tamanhos para cada categoria de DAP. Quase todos os tamanhos de parcela em todas as categorias de DAP obtiveram incertezas inferiores a 10%. Os que obtiveram melhores resultados foram os de 1000m², 800m², 1200m², 2000m² e 10.000m² respectivamente, para os DAPs mínimos de 5, 10, 20, 25 e 45 centímetros. A maioria dos inventários florestais exploratórios no estado do Amazonas tem sido feitos para árvores com DAP maior que 10 centímetros, e os tamanhos variando de 1.000 a 2.000 m². Os resultados deste trabalho demonstram que o tamanho para o inventário exploratório é adequado, porém tamanhos diferentes devem ser usados para DAP maior ou igual a 45 centímetros, que é normalmente o DAP mínimo para os planos de exploração madeireira.