Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
DANTAS, Antônia Geiciane Silva de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFRA/Campus Belém
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1286
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Resumo: |
A ocorrência de oco em árvores da floresta amazônica, em muitos casos, pode ser expressiva e impactar negativamente a produção de madeira em florestas manejadas. Neste contexto, o uso de modelos matemáticos para estimar o volume de oco dos troncos em árvores em pé, em inventários para determinação dos estoques, pode ajudar na estimativa dos volumes líquidos. O objetivo do estudo foi de investigar e avaliar a viabilidade de uso de modelos matemáticos para estimar volumes de ocos em uma floresta ombrófila densa situada no oeste do estado do Pará, Amazônia brasileira. Foram calculados os volumes dos ocos de 532 árvores amostra de dezessete espécies comerciais. Para estimar o volume de oco foram testados três modelos lineares e três modelos linearizados, comumente utilizados na estimativa de volume de troncos foram testados pelo Método dos Mínimos Quadrados Ordinários (MQO). Os modelos foram ajustados para o conjunto de todas as espécies do banco de dados para obter equações gerais e especificamente para a espécie Manilkara elata. Duas estratégias foram aplicadas para testar os modelos: o volume do oco foi estimado tendo como variáveis independentes o diâmetro D do oco e seu respectivo comprimento - estratégia A, e o DAP e comprimento do oco – estratégia B. Os critérios usados para a avaliação dos modelos foram o maior coeficiente de determinação (R2), menor erro padrão da estimativa porcentagem e (Syx%) e distribuição homogênea dos resíduos. Os melhores ajustes foram obtidos com os modelos de Schumacher & Hall linearizados e com o de Spurr em sua forma linear. Os resultados foram semelhantes para Manilkara elata. Em todos os modelos testados a distribuição dos resíduos não foi homogênea. Como o foco principal da pesquisa foi o de estimar o volume de ocos em arvores em pé, e dada a impossibilidade de fazer a estimativa do comprimento do oco no campo, recomenda-se a a aplicação das equações apenas para estimar os volumes de coco de árvores derrubadas. Recomenda-se também a continuidade deste estudo com um banco de dados mais robusto, tendo um maior número de árvores amostras nas menores e nas maiores classes de diâmetro do oco na tentativa de melhorar a precisão das estimativas. O uso de técnicas de aprendizagem de máquinas tais como as redes neurais artificiais pode ser um caminho a ser seguido. |