Produção e custos da exploração florestal madeireira com a inclusão de árvores ocas, em uma floresta ombrófila densa no oeste do Pará.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: LOUCHARD, Adrielly Roberta Bentes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFRA - Campus Belém
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1540
Resumo: É comum a ocorrência de árvores ocas em muitas regiões da Amazônia brasileira. No caso de algumas espécies, esse defeito afeta um número considerável de indivíduos. Embora a legislação florestal brasileira permita a substituição de árvores ocas por outras sem esse defeito, com o intuito de diminuir os desperdícios de madeira, pouco se sabe sobre o real impacto da ocorrência desse defeito e da substituição de árvores ocas na produção, no rendimento e nos custos da exploração. Uma consequência natural da rejeição de árvores ocas é o progressivo empobrecimento da floresta pelo acúmulo de árvores defeituosas seja por ocorrência de ocos, tortuosidades entre outros defeitos. O objetivo deste trabalho foi avaliar se a exploração de árvores ocas tem impacto significativo no volume extraído e os custos da exploração em comparação aos procedimentos convencionais. O estudo foi conduzido na Floresta Nacional de Saracá-Taquera, situada no oeste do Pará. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com três tratamentos e sete repetições. A área de cada repetição foi de 9 hectares, totalizando 189 ha. Os tratamentos aplicados foram: T0 (controle), no qual foi realizada a exploração com a substituição de árvores ocas; T1, no qual as árvores ocas não foram descartadas nem substituídas, e T2, no qual as árvores ocas foram exploradas, e o volume máximo de corte permitido na legislação completado com a exploração de uma árvore substituta para cada oca derrubada. Em todos os tratamentos foram contabilizados o volume de madeira extraído, o volume de resíduos, os custos da operação e o rendimento volumétrico da exploração. A análise de variância atestou que não houve diferença significativa entre os três tratamentos quanto ao volume de madeira extraído, o rendimento volumétrico da exploração, o volume de resíduos ocos gerados e os custos da exploração florestal. Dessa forma, o estudo indicou que a exploração de árvores ocas pode ser realizada para diminuir a chamada seleção negativa da floresta, pois não há a geração de resíduos maior do que a exploração que é feita atualmente, com a substituição de árvores ocas.