Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
PASCHOAL, Luciane Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFRA/Campus Capanema
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Resumo: |
Ao aprender uma língua estrangeira (LE), especificamente a língua inglesa, é comum que os alunos relatem que a oralidade é a habilidade mais difícil de ser desenvolvida. Essa dificuldade poderia estar relacionada com a ausência de uma visão crítica sobre sua identidade e cultura e, com isso, os alunos poderiam não valorizar sua cultura e língua. Alguns alunos podem possuir uma visão de superioridade da LE (RAJAGOPALAN, 2003) e, dessa forma, podem não assumir tantos riscos durante as atividades em sala de aula, o que pode dificultar o desenvolvimento da oralidade. Percebe-se a necessidade do letramento crítico de LE, cujo objetivo é o empoderamento dos alunos para refletir sobre a própria identidade e analisar de maneira crítica seu aprendizado. Inserida na lingüística aplicada crítica (PENNYCOOK, 2006), esta pesquisa tem como objetivo verificar de que maneira o letramento crítico pode auxiliar os aprendizes no desenvolvimento de uma visão crítica sobre sua cultura e sua língua e analisar se reflexões sobre sua identidade podem auxiliar os alunos no desenvolvimento da oralidade em LE. Na tentativa de buscar respostas para as seguintes perguntas Qual é a percepção inicial dos alunos sobre a cultura alvo e sobre sua cultura? ; O letramento crítico promove conscientização sobre sua língua e cultura?; e Em que medida reflexões sobre (re)construção da identidade influenciam a percepção sobre a oralidade em LE (inglês)? foi conduzida uma pesquisa qualitativa (ERICKSON, 1984) de natureza interpretativista (HOLMES, 1992; MOITA LOPES, 1994). Os dados foram coletados por meio de entrevistas individuais e de grupo focal gravadas em áudio durante o primeiro semestre de 2010. A análise foi feita por meio da triangulação dos dados (VIANA, 2007) e com base em teorias sobre identidade (BHABHA, 2003; RAJAGOPALAN, 2003; HALL, 2006), ensino-aprendizagem de LE (ALMEIDA FILHO, 2002) e letramento crítico (BARTON, 1994). Os resultados mostram que o letramento crítico foi importante para o empoderamento dos alunos e auxiliou o desenvolvimento da competência oral. |