Nitrogenio ureíco no leite e seu impacto na produção e reprodução de rebanhos leiteiros do Paraná.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Doska, Maria Cecília
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/25947
Resumo: Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar fatores determinantes do teor de nitrogênio ureico no leite (NUL) em vacas leiteiras e seu relacionamento com a eficiência reprodutiva. O primeiro estudo avaliou a associação entre NUL e a produção de leite, teores de gordura e proteína, estação do ano, idade da vaca ao parto e estádio da lactação. Foram utilizados 118.796 controles mensais de 14.125 vacas leiteiras Holandesas, em controle leiteiro oficial da Associação Paranaense de Criadores de Bovinos Leiteiros da Raça Holandesa, no período de janeiro de 2007 a maio de 2010. A significância dos efeitos fixos e das covariáveis incluídos no modelo foi determinada pelo modelo de regressão linear multivariável do procedimento MIXED do SAS (2002). Vacas leiteiras de alta produção apresentam maiores valores de uréia no leite (média de 15,71 mg/dL) e vários fatores ambientais tais como produção de leite, estação do ano, idade da vaca e estádio da lactação podem contribuir na redução deste indicador da eficiência de utilização de dietas. O segundo estudo avaliou o relacionamento entre NUL e a fertilidade de vacas leiteiras. Foram utilizados 16.579 controles leiteiros mensais de 2.145 vacas Holandesas. A significância dos efeitos fixos de rebanho, ordem de lactação, estação do parto, quartil das concentrações máximas de NUL antes da concepção e da covariável pico de produção de leite na variável dependente intervalo parto-concepção foi determinada pela metodologia de modelos lineares generalizados do procedimento GENMOD do SAS (2002). Concluímos que a variação no intervalo parto-concepção está mais associada com os níveis máximos de NUL antes da concepção (18,10 ± 3,57 mg/dL) e que fatores como ordem de lactação, rebanho e estação do parto podem influenciar o intervalo parto-concepção.