Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Sebastião, Ana Paula Martins |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/1884/23982
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Resumo: |
Resumo: A classificação molecular do câncer de mama estabeleceu que o subtipo Basalóide, um carcinoma triplo negativo (receptores hormonais negativos e ausência de superexpressão de HER2) que expressa fenótipo basal, é um tumor de prognóstico reservado e que não possui terapia alvo direcionada; enquanto o subtipo Luminal A (positivo para receptores hormonais e negativo para superexpressão de oncoproteína HER2) é o de melhor prognóstico e responsivo a terapia hormonal. Publicações subseqüentes demonstraram que existe heterogeneidade mesmo dentro dos subtipos propostos. O objetivo deste estudo foi comparar carcinomas ductais Luminais A (LA) e Triplo Negativos (TN) em relação à expressão de fenótipo basal por imunoistoquímica. As variáveis prognósticas clássicas de idade, grau histológico e envolvimento linfonodal foram comparadas nos diferentes subgrupos, que expressaram ou não fenótipo basal. Foram construídos TMAs (microarranjos de tecido) que continham 40 casos LA e 42 casos TN. Nos cortes obtidos foi feita a pesquisa dos marcadores basais EGFR, CK5/6 e CK14 através de imunoistoquímica. A média de idade foi menor em pacientes Triplo Negativo (p=0,03). O grau histológico I foi mais freqüente no LA e o grau III foi mais freqüente no TN (p< 0,001). A associação entre o envolvimento linfonodal e os subtipos de carcinoma de mama não evidenciou diferença estatisticamente significante. Ambos os grupos Luminal A e Triplo Negativo podem expressar fenótipo basalóide com os marcadores EGFR, CK5/6 e CK 14, sendo que a expressão de CK14 predominou no Triplo Negativo (p=0,05). Na dependência da expressão isolada ou combinada dos marcadores estudados, ocorre variação na freqüência de casos de Carcinoma Basalóide, sendo que CK14 mostrou maior sensibilidade para identificá-los. Entre os casos LA e TN, analisados isoladamente, a presença de fenótipo basal não determinou diferenças significativas em relação à média de idade, ao grau histológico e ao envolvimento linfonodal. Houveram mais casos de carcinomas ductais grau III entre os TN basais do que entre os LA basais (p=0,009) e também entre os TN não-basais do que entre os LA não-basais (p=0,03), sugerindo que a condição Triplo Negativo é mais importante do que a presença de fenótipo basal na determinação de pior prognóstico em relação ao grau histológico. A média de idade foi significantemente menor nos carcinomas com expressão de fenótipo basal, independente de ser LA ou TN (p=0,03). |