Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Carmo, Andréia Ferreira do |
Orientador(a): |
Galvão, Hébel Cavalcanti |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Patologia Oral
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Departamento: |
Odontologia
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/17130
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Resumo: |
A displasia epitelial (DE) oral é uma desordem potencialmente maligna (DPM), cujo diagnóstico e gradação histológica se baseiam nas suas alterações arquiteturais e citológicas. Para avaliar o risco de transformação maligna dessas lesões de forma mais precisa é fundamental entender e localizar alterações genéticas e epigenéticas nas células displásicas, as quais podem ajudar a compreender melhor a progressão para a malignidade. Dessa forma, o presente estudo objetivou avaliar a imunoexpressão de EGFR e PTEN nas DEs orais e relacionar esse aspecto com as características clínicas e gradação histológica pelo sistema binário (baixo e alto risco de transformação maligna). Para tanto, foram selecionados 20 casos de DE de alto risco e 20 de baixo risco para serem submetidos à análise imunoistoquímica para os biomarcadores supracitados. A imunomarcação de cada caso foi avaliada semiquantitativamente através de escores e quanto à localização nos estratos epiteliais. A análise estatística foi realizada através dos testes de Mann-Whitney, Qui-quadrado de Pearson, Exato de Fisher e de correlação de Spearman com nível de significância estabelecido em 5%. Os resultados mostraram que 57,5% dos pacientes eram do gênero feminino, a média de idade foi de 57,5 anos, 42,5% foram diagnosticados clinicamente como leucoplasia e a maioria dos casos foi proveniente de lesões localizadas na língua (32,5%). De forma geral, gênero e idade não exerceram influência na imunoexpressão do EGFR e PTEN. A expressão do EGFR foi observada em 100% dos casos, nos quais houve predomínio do escore 3 (75%) e imunoreatividade em todas as camadas epiteliais (55%), independente da gradação histológica (p = 0,453 e p = 0,204, respectivamente). O PTEN revelou positividade de marcação em 87,5% dos casos, nos quais observou-se predomínio do escore 0 (55%) e imunoreatividade limitada à camada basal (40%), porém sem diferenças significativas entre os grupos histológicos (p = 0,904 e p = 0,915, respectivamente). Por fim, quando analisados, em conjunto, os 40 casos de DEs, foi observada uma fraca correlação positiva, estatisticamente significativa, entre os padrões de imunoexpressão do EGFR e do PTEN (r = 0,317; p = 0,046). Com base nesses resultados, alterações no padrão de expressão do EGFR e PTEN sugerem que essas proteínas participam de processos moleculares relacionados com a carcinogênese em mucosa oral |