Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Mazziero, Frederico Fregolente Faracco |
Orientador(a): |
Evangelista, Paulo Henrique Labiak |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/1884/32298
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Resumo: |
Resumo: O Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR) está inserido no bioma Floresta Atlântica, localizado a extremo sul de São Paulo. O PETAR constitui uma interessante unidade fitoecológica, por apresentar terrenos de calcários e filito entremeados, criando uma situação edáfica única no contexto deste bioma. O presente estudo teve por objetivos inventariar a riqueza de samambaias e licófitas do PETAR, fornecendo dados sobre as guildas de formas de vida, distribuição geográfica e chaves de identificação para as espécies encontradas, e, também, averiguar as diferenças entre as comunidades de ambas as formações geológicas e qual a relação do solo na distribuição e diversidade destas comunidades. Ao todo foram registradas 238 espécies, distribuídas em 74 gêneros e 29 famílias. As famílias mais representativas foram Polypodiaceae, Dryopteridaceae e Pteridaceae. As guildas de formas de vida mais comuns foram terrícola e epífita. No que se refere à riqueza e à abundância, não houve diferenças significativas entre as duas formações geológicas. No entanto, as áreas de filito apresentaram maior equabilidade e foram levemente mais ricas quando comparadas com as de calcário. Dois grupos florísticos principais se formaram, sendo um constituído por cinco parcelas de calcário e outro formado por todas as parcelas de filito mais uma de calcário. Para ambas as formações foram encontradas espécies indicadoras, sendo as de filito representadas por: Stigmatopteris heterocarpa, Polyphlebium angustatum e Alsophila setosa, enquanto nas áreas de calcário as espécies indicadoras foram: Asplenium alatum, Diplazium cristatum, Ctenitis distans e Tectaria pilosa. No geral, o solo nas áreas de filito foi pobre e argiloso e nas áreas calcárias foram mais férteis, porém arenosos. As CCA evidenciaram uma nítida transição na distribuição das parcelas e das espécies de áreas com solos mais pobres até áreas mais férteis. Assim, as áreas de filito tenderam a ser mais diversas do que as de calcário e a composição florística das áreas foi aparentemente afetada pelas variáveis edáficas constituindo, portanto, grupos florísticos distintos. |