Efeitos da derivação duodenojejunal em ratos wistar portadores de obesidade induzida pela dieta de cafeteria

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Araujo, Allan Cezar Faria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/31881
Resumo: Resumo: Os estudos experimentais e clínicos apontam que o rearranjo da anatomia gastrointestinal é o mediador primário para o controle cirúrgico do diabete melito tipo 2 (DM-2). O objetivo desse estudo é analisar os efeitos da derivação duodenojejunal em um modelo experimental de obesidade induzida pela dieta de cafeteria. Os animais foram divididos aleatoriamente em dois grupos: grupo controle (CON), que recebeu dieta padrão e água (n = 10); grupo cafeteria (CAF), que recebeu dieta de cafeteria e refrigerante. Este foi dividido aleatoriamente em três grupos: grupo cafeteria controle (CAF CON, n=10); grupo cafeteria submetido à pseudocirurgia da derivação duodeno jejunal (CAF PC-DDJ, n=15) e grupo cafeteria submetido à derivação duodeno jejunal (CAF DDJ, n=22). Foram analisados as seguintes variáveis: peso corporal; comprimento nasoanal, circunferência abdominal e do índice de Lee; teste intraperitonial de tolerância à glicose e tolerância à insulina, glicemia, insulinemia, cálculo do HOMA-IR e secreção de insulina pelas ilhotas pancreáticas isoladas na presença de diferentes concentrações de glicose; dosagem do colesterol total, triglicerídeos e HDL-colesterol plasmáticos; peso do fígado e da gordura hepática e peso da gordura retroperitonial e perigonadal. Os animais receberam dieta de cafeteria por um período de 32 a 34 semanas quando foram submetidos à cirurgia e a morte ocorreu seis semanas após a cirurgia. Os seguintes resultados foram observados após a derivação duodenojejunal em relação ao CAF CON: não promoveu alteração do peso corporal, comprimento nasoanal, circunferência abdominal e do índice de Lee; no teste intraperitonial de tolerância à glicose reduziu a glicemia aos 90, 120 e 180 minutos e não modificou a área abaixo da curva; diminuiu a resistência periférica à insulina no teste de tolerância à insulina na dosagem de insulina sérica e na análise pelo HOMA-IR; não houve modificação na glicemia; aumentou a secreção de insulina in vitro na concentração de 5,6 mmol/l de glicose e não modificou a secreção de insulina in vitro nas concentrações de 11,1 e 22,2 mmol/l de glicose; não alterou o perfil lipídico, exceto pelo aumento do HDL-colesterol; diminuiu o conteúdo total de gordura hepática; não promoveu alteração no peso do fígado, no peso da gordura retroperitonial e no peso da gordura perigonadal. Em relação ao CAF PC-DDJ: não promoveu alteração do peso corporal, comprimento nasoanal, circunferência abdominal e do índice de Lee; diminuiu a resistência periférica à insulina na dosagem de insulina sérica e na análise pelo HOMA-IR e não modificou a secreção de insulina in vitro; não alterou o perfil lipídico; não promoveu alteração no conteúdo de gordura hepática total, no peso do fígado, no peso da gordura retroperitonial e no peso da gordura perigonada. Conclui-se que a derivação duodenojejunal melhorou a homeostase glicêmica sem promover alteração do peso corporal, comprimento nasoanal, circunferência abdominal, índice de Lee, peso do fígado, peso da gordura retroperitonial e da gordura perigonada.