Estudo comparativo entre doses de morfina intratecal para analgesia após cesariana.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Carvalho, Francisco Amaral Egydio de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/30353
Resumo: Resumo: Introdução: analgesia após cesarianas é importante, pois puérperas com dor têm dificuldade na movimentação, o que prejudica o aleitamento. Morfina intratecal proporciona analgesia adequada e duradoura após cesarianas. Objetivos: comparar a qualidade da analgesia proporcionada por duas doses de morfina intratecal e seus efeitos colaterais em pacientes submetidas à cesariana. Material e Método: participaram do estudo 130 gestantes, ASA I à ASA III, com gestação de feto único, idade gestacional superior a 38 semanas e com plano de cesariana eletiva. Os critérios de exclusão foram índice de massa corpórea superior a 40 kg.m-2; mais de 3 cesarianas anteriores doenças psiquiátricas ou cardiopulmonares ou diabete melito descompensadas; alergia à alguma das medicações que fazem parte do estudo; e uso crônico de analgésicos. As gestantes foram alocadas de maneira aleatória em 2 grupos que receberam 50 ou 100 ?g de morfina intratecal (grupo 50/grupo 100). Todas as pacientes foram anestesiadas com 12 mg de bupivacaína 0,5% hiperbárica via intratecal. As pacientes foram avaliadas entre a 9ª e 11ª hora e entre a 22ª e 24ª hora após o bloqueio em relação à qualidade da analgesia, ao consumo de analgésico, aos efeitos colaterais e à satisfação em relação a analgesia. Resultados: os grupos foram semelhantes em relação aos dados antropométricos e antecedente obstétrico. Não houve diferença estatística na intensidade dolorosa entre os grupos; porém, a dor foi mais intensa nas primeiras 12 horas após a anestesia nos 2 grupos (p<0,001). O consumo de cloridrato de tramadol e o intervalo até a primeira dose foram semelhantes nos 2 grupos. Prurido foi o efeito colateral mais frequente, com incidência estatisticamente maior no grupo 100 (p=0,026). Não houve diferença no grau de satisfação entre o grupo 50 e o grupo 100. Conclusões: 50 ?g de morfina intratecal proporciona a mesma qualidade de analgesia que 100 ?g, com menor incidência de efeitos colaterais.