Ecologia molecular de Desmodus rotundus (Chiroptera : Phyllostomidae) no Parque Estadual de Campinhos, Paraná, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Costa, Pollyana Patrício
Orientador(a): Pie, Marcio Roberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/25588
Resumo: Resumo: Dentre mais de mil espécies de morcegos registradas mundialmente, a Subfamília Desmodontinae (Chiroptera, Phyllostomidae), endêmica da região Neotropical, contempla as três espécies de morcegos hematófagos conhecidas: Diaemus youngi, Diphylla ecaudata e Desmodus rotundus. Assim, este capítulo tem como objetivo descrever as características gerais, ecologia, comportamento alimentar e reprodutivo de D. rotundus já descritos na literatura. O morcego-vampiro-comum (D. rotundus) é a espécie de morcego cuja biologia é mais bem conhecida uma vez que causa prejuízos à agroeconomia (por causar anemia, baixo peso e até mesmo a morte da presa) e à saúde pública (pela transmissão de diversas doenças, principalmente a raiva). É abundante e distribui-se desde o sul do México até o Uruguai e norte da Argentina. Possui pelagem acinzentada, folha nasal em ferradura, lábio inferior sulcado, porte médio e polegar longo e com calosidades. A especialização alimentar acarretou numa peculiar modificação anatômica, fisiológica e comportamental. Apresenta também uma grande capacidade cognitiva e órgãos dos sentidos eficientes, os quais lhe permitem um comportamento ágil e versátil, sendo capaz de andar, saltar e correr com facilidade quando comparados a outros morcegos. É capturado durante todo o ano, sendo comumente encontrados em ambientes cavernícolas, no Brasil, em colônias de dez a quinze indivíduos. A organização social é do tipo hierarquia de dominância, com a formação de pequenos haréns. A poliestria assazonal maximiza o sucesso reprodutivo da espécie. Mesmo sendo alvo de muitos estudos, ainda há uma lacuna importante no que tange aspectos genéticos da espécie, principalmente quanto à Ecologia Molecular.