Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Batistela, Meire Silva |
Orientador(a): |
Souza, Ricardo Lehtonen Rodrigues de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/1884/27635
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Resumo: |
Resumo: A proteína Lamelipodina (Lpd), codificada pelo gene RAPH1, funciona como adaptadora de sinais para modular a montagem do citoesqueleto de actina, através de sua ligação às proteínas Ena/VASP, e atua na protrusão lamelipodial e motilidade celular. A região a qual pertence o gene RAPH1 (2q33) já foi descrita como deletada em diversos tipos de cânceres e a expressão do gene já se mostrou alterada em cânceres quando comparada a tecidos normais. Optou-se neste trabalho por investigar alterações estruturais (amplificações e deleções) do gene RAPH1 em amostras de carcinoma mamário, a fim de determinar sua possível relação com os processos de tumorigênese e metástase. Foram utilizadas amostras de tumor para 52 pacientes nas quais o sangue periférico foi utilizado como controle. As alterações do gene RAPH1 foram determinadas a partir da quantificação relativa e do método da curva padrão, por meio da técnica PCR em Tempo Real. O gene RAPH1 se mostrou alterado em todas as amostras analisadas, sendo em sua maioria alterações do tipo deleção (63,5%) e nas demais amostras o gene se mostrou amplificado (36,5%). Foram realizadas análises de regressão e correlação entre as amplificações e deleções do gene RAPH1 e dados clínico-histopatológicos das pacientes a fim de determinar alguma relação causal entre as variáveis, no entanto os valores obtidos não se mostraram significativos para nenhuma das características. A partir dos resultados foi possível concluir que as alterações estruturais do gene RAPH1 não influenciam diretamente o processo de tumorigênese em carcinomas mamários e que as amplificações e deleções encontradas também não são responsáveis por aumentar ou diminuir a motilidade celular e por consequência a incidência de metástase nos linfonodos, em pacientes com câncer de mama. Foram encontradas correlações positivas para as alterações estruturais do gene RAPH1 e o gene das colinesterases (ACHE e BCHE), no entanto esta relação não pôde ser considerada uma influência direta para o desenvolvimento e/ou progressão de tumores de mama, uma vez que as alterações estruturais dos genes em separado já não possuem contribuição efetiva. |