Estudo comparativo em cães de anastomose traqueal término-terminal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Lima Júnior, José Dantas de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/24041
Resumo: Resumo: A ressecção e anastomose término-terminal é o tratamento cirúrgico de escolha para o tratamento das estenoses traqueais. Porém, os procedimentos cirúrgicos podem apresentar resultados insatisfatórios quando são observados os efeitos indesejáveis do tipo de sutura aplicada e do material de sutura utilizado. O objetivo deste estudo é determinar qual anastomose apresenta melhores resultados na reparação ecidual. Vinte e cinco cães mestiços foram divididos em dois grupos, o grupo Simples (S) com 12 animais e o grupo Telescopado (T) com 13 animais. Os cães foram operados pelas duas técnicas de anastomose e sacrificados no 21º dia de pós-operatório. Em todos os animais foi realizada a secção da traquéia cervical com anastomose término-terminal utilizando o fio de poliéster 3-0. No grupo Telescopado foi onfeccionado o ponto horizontal em forma de “U” que determina uma superposição das bordas dos cotos traqueais. As variáveis avaliadas foram o tempo cirúrgico, a presença de infecção de ferida cirúrgica, a presença de granuloma de corpo estranho, a área de secção transversa da traquéia ao nível da anastomose, área total das preparações histológicas, área de fibrose das preparações histológicas e a proporção de fibrose em relação à área total das preparações histológicas. A análise estatística dos resultados demonstrou que o tempo cirúrgico empregado no grupo simples é menor do que no grupo telescopado (17,1 ± 1,02 min vs. 18,6 ± 1,53 min, p=0,015). Não houve diferença estatística entre os grupos S e T quando avaliadas a presença de infecção de ferida, área de secção transversa da traquéia ao nível da anastomose e área total das preparações histológicas. O grupo telescopado apresentou maior incidência de granuloma de corpo estranho em relação ao grupo simples (53% vs. 8%, p= 0,02), maior área de fibrose em relação ao grupo simples (27147 ± 2653,27 vs. 24167 ± 2047,68; p=0,002) e maior proporção de fibrose em relação à área total das preparações histológicas quando comparadas ao grupo simples (30,5 ± 3,42 % vs. 27,1 ± 2,63 %, p= 0,008). Este estudo permite concluir que o tempo cirúrgico para o grupo S foi menor e o grupo T apresentou maior incidência de granuloma de corpo estranho, maior área de fibrose e proporção aumentada de fibrose em relação à área total das preparações histológicas quando comparadas com o grupo S.