Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Piotto Júnior, Silvio Batista |
Orientador(a): |
Deconto, Ivan, 1947- |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/1884/28706
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Resumo: |
Resumo: O exame citológico de secreções traqueo-bronquiais tem sido usado como diagnóstico de afecções respiratórias em eqüinos e em humanos. Com o uso da broncoscopia, com endoscópio flexível, a técnica de aspirado traqueo-bronqueal, através do canal de trabalho do endoscópio, passou a ser predominante. O objetivo deste estudo foi comparar a correlação entre os achados no exame citológico de secreções traqueo-bronquiais colhidas por fibroscopia com os achados histológicos de pulmão, obtidos por biópsia pulmonar percutânea em eqüinos, bem como avaliar a morbidade e risco da técnica de biópsia. Foram utilizados oito cavalos sem histórico clínico de afecções respiratórias e oito cavalos com histórico clínico de afecções respiratórias. Todos foram submetidos à colheita de secreções traqueobronquiais pelo endoscópio flexível e depois submetidos a biópsia pulmonar percutânea. Todos foram submetidos a broncoscopia 30 e 60 minutos após a biópsia e acompanhados clinicamente e através de exames laboratoriais durante 60 dias. Os resultados dos exames citológicos dos cavalos normais e dos com histórico clínico foram similares aos descritos em publicações anteriores. Houve uma correlação positiva entre os resultados dos exames citológicos e as alterações histopatológicas observadas nas biópsias pulmonares realizadas nos cavalos com histórico clínico de afecções respiratórias. Nos cavalos normais não foram detectadas alterações histopatológicas, não sendo possível correlacionar com o exame citológico. A técnica de biópsia foi adaptada ao uso de um trocarte, desenvolvido para facilitar e agilizar o procedimento, tornando a técnica, apesar de invasiva, bastante segura e capaz de fornecer fragmentos apropriados para o estudo histopatológico. Nenhum dos cavalos foi a óbito e não apresentaram sinais clínicos de desconforto durante ou após a biópsia. Os exames laboratoriais e clínicos não apresentaram alterações estatisticamente significativas no segundo, quarto e décimo dia após a biopsia em relação aos exames realizados antes da biópsia. Os fragmentos pulmonares de cavalos com histórico clínico de afecções respiratórias apresentaram alterações compatíveis com o quadro clínico, indicando uma boa correlação entre os sinais clínicos e os achados de biopsia. Nos exames necroscópicos realizados em cinco cavalos sacrificados observou-se hematoma sub-pleural e pequenas áreas de fibrose pulmonar na região correspondente à perfuração da biópsia. |