Duraçao do pastejo na produçao de forragem e de graos em cereais de inverno no sul do Paraná

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Bortolini, Patrícia Cambrussi
Orientador(a): Moraes, Anibal de, 1956-
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/27599
Resumo: O experimento foi conduzido na Estação Experimental da Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária (FAPA), no município de Guarapuava-PR, no período de abril a novembro de 1999. O objetivo deste estudo foi quantificar os efeitos da desfolhação resultante de diferentes períodos de pastejo em cereais de inverno. Como objetivos específicos pretendeu-se avaliar o potencial forrageiro e granífero da cultivar de trigo (Triticum aestivum), aveia branca (Avena sativa L.) e triticale (X. Triticosecale Witt.) em diferentes períodos de pastejo, além de determinar qual o período máximo de permanência dos animais em pastejo que possibilitasse colheita de forragem sem afetar a produção de grãos. O delineamento experimental foi blocos ao acaso com tratamentos distribuídos em três repetições. Nos piquetes foram testadas as culturas de inverno: trigo BRS 176, aveia branca FAPA 2 e triticale IAPAR 23. Nas parcelas foram avaliadas os períodos de pastejo, sendo os tratamentos definidos como sem pastejo, uma semana, duas, três, quatro, cinco, seis, sete e oito semanas de pastejo. Os cereais de inverno avaliados demonstram adequada recuperação à desfolhação para produção de altas quantidades de matéria seca desde que o período de pastejo não ultrapasse quatro semanas. Em pastejos de cinco, seis, sete e oito semanas, ocorre queda na produção de matéria seca para todas as culturas. Há aumento no rendimento de grãos dos cereais de inverno em períodos de pastejo menores (uma, duas, três e quatro semanas) em relação aos não pastejados. Esta resposta ocorre pela redução do acamamento e menor altura do meristema apical das plantas. Ocorre redução no rendimento de grãos a partir de cinco semanas de pastejo, acompanhando o declínio do número de espigas por área, de espiguetas por espiga e de grãos por espiga. O pastejo controlado até quatro semanas em triticale e aveia branca e duas semanas em trigo estimula a produção de matéria seca e ainda permite maior produção de grãos que as plantas não pastejadas, além de promover oportunidade para produção animal, demonstrando a alta aptidão destas cultivares ao sistema de duplo propósito