Óleos essenciais no controle de mofo cinzento e de podridão mole e seus efeitos na qualidade pós-colheita de morango

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Scariot, Gustavo Nunes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/34913
Resumo: Resumo: O morango (Fragaria x ananassa Duch) é muito perecível e vulnerável à infecção por fungos, resultando em podridões e perdas econômicas. Muitas práticas agronômicas realizadas atualmente na cultura do morangueiro não atendem a recomendação adequada quanto ao uso de defensivos. Os defensivos registrados para controle de Botrytis cinerea são apenas para o uso em na pré-colheita. A inexistência de produtos autorizados para o controle de Botrytis cinerea e Rhizopus stolonifer, em pós-colheita de morango resulta em grandes perdas para o produtor, levando ao uso incorreto de defensivos. Uma das tendências atuais é a substituição de defensivos sintéticos por métodos alternativos como o uso de óleos essenciais. Dessa forma objetivou-se no presente estudo avaliar efeito do tratamento de pseudofrutos de morango com voláteis de óleos essenciais para controle dos fungos causadores de doenças na pós-colheita de morango e as consequências do uso destes voláteis nas características físico-químicas dos morangos ao longo do armazenamento. O experimento foi conduzido com os óleos essenciais (OE's) de Mentha arvensis, Citrus limon, Zingiber officinalis e Thymus vulgaris. Os morangos foram inoculados e a seguir armazenados. A avaliação da eficiência dos voláteis dos OE's testados no controle do desenvolvimento dos fungos foi efetuada mediante a ausência de estruturas fúngicas. A avaliação do efeito dos voláteis do OE de M. arvensis sobre a qualidade dos morangos foi efetuada ao longo do armazenamento a 10 ± 1 ºC por até 8 dias. Os fungos foram controlados pelos voláteis dos OE's testados e somente a coloração dos morangos foi afetada nas doses mais elevadas ao longo do período de armazenamento.