Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Fraiz, Ipojucan Calixto |
Orientador(a): |
Rasia, Jose Miguel |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/1884/24088
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Resumo: |
Resumo: O Sistema Único de Saúde (SUS) é uma organização em construção no país. Tem como eixo principal o processo de descentralização, transferindo aos municípios a responsabilidade sobre a questão da saúde. É nesse palco que se insere o problema da mortalidade perinatal, com seus índices persistentemente altos. Este estudo teve como objetivo identificar as representações sociais sobre a mortalidade perinatal entre as mulheres que perderam seus bebês. Partindo dos dados epidemiológicos selecionamos o bairro Sítio Cercado, na cidade de Curitiba-PR, onde ocorreram, em 1998, 43 mortes no período perinatal. Entrevistamos 17 das mulheres que vivenciaram essas mortes. Os resultados mostraram que a equipe da Unidade Básica de Saúde faz parte de uma rede de solidariedade que a mulher cria ao seu redor, oferecendo-lhe garantia. Porém, essas mulheres e suas famílias não puderam seguir um fluxo de atendimento hierarquizado, como prescreve o SUS. Em vez disso, peregrinaram pelo sistema de saúde. A quebra da garantia ocorreu principalmente no sistema hospitalar e às mulheres foi imposto um sofrimento adicional. |