Melanolophia apicalis (Warren, 1900 ) (Lep.; geometridae) praga de Pinus patula Schlechtd. e Cham. (1831)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Diodato De Medina, Maria Estela Liliana
Orientador(a): Pedrosa-Macedo, Jose Henrique
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/25207
Resumo: Este trabalho foi desenvolvido no Município de Tibagi, Paraná, durante 1986 a 1987, com a finalidade de estudar a influência da temperatura no desenvolvimento de Melanolophia apicalis Warren, 1900 (Lep.; Geometridae), desaciculador de Pinus patula Schlechtd. & Cham. O consumo acicular e os diferentes graus de desaciculamento também foram estudados. Foram testadas as possibilidades de seu controle com a aplicação de Bacillus thuringiensis Berliner, 1911, em condições de laboratório. Os experimentos de laboratório foram desenvolvidos nas temperaturas de 20 e 25 ± 2°C, umidade relativa de 70 ± 10% e fotofase de 12 horas. A duração do período de lagarta, pré-pua, pupa e do ciclo de vida diminuiu significativamente com o aumento da temperatura. A mortalidade de lagartas foi maior para a temperatura de 25°C. O desenvolvimento em tamanho das lagartas no último instar, das pupas, a fecundidade e fertilidade dos adultos foram significativamente maiores para a temperatura de 20°C. A aplicação de esporos de B. thuringiensis foi efetivo para o 3° e 4° ínstares, na dosagem de 750 g/ha. Identificou-se sete Ichneumonidae e duas espécies parasitóides de lagartas pertencentes família Tachinidae. Uma lagarta ao se alimentar, consome apenas 12,25% de cada acícula, e o resto é perdido. Durante seu período de desenvolvimento provoca uma desaciculação de 230 acículas, das quais só 28 são consumidas. A densidade média de pupas/m2 varia de acordo com o grau de desaciculação. Para os graus de desaciculação de 33, 50, 66, 88 e 100% foi encontrado respectivamente as seguintes densidades: 9; 16,5; 49,5; 96,4 e 114,1 pupas/m². A metade das árvores do povoamento atacado, encontravam-se em uma faixa de desaciculação compreendida entre 88 e 100%, sendo a classe diamétrica de 16-20 cm a mais afetada.