Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Matos, Raquel Dorigan de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/1884/33625
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Resumo: |
Resumo: Este estudo aborda a relação entre a representação paritária e a aprendizagem expansiva. A problemática que norteia este estudo é como a construção da representação paritária enquanto elemento mediador da atividade significada pode contribuir para a aprendizagem expansiva na organização. Foi realizado um estudo de caso no projeto de parceria/cooperação entre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST e a Mondragón Corporación Cooperativa - MCC, na Região de Cantuquiriguaçu, no Paraná, Brasil. Ao apresentar a categoria da representação paritária como elemento mediador em um estudo amparado pela Teoria da Atividade, pretendeu-se demonstrar que a paridade participativa nas decisões constitui-se em uma justiça política, e essa paridade defronta-se com obstáculos que se encontram na constituição da sociedade (FARIA, 2011). A experiência de parceria/cooperação em questão demonstrou um anseio por participação em condições de igualdade para que se rompa o processo de alienação, o que levou à construção da tese que a representação paritária, expande e estimula a difusão do conhecimento e, ao destruir a estrutura social verticalmente hierarquizada, permite o alargamento de habilidades criativas nos sujeitos, constituindo uma possibilidade ampliada de aprendizagem expansiva em busca da superação dialética da totalidade da atividade. Nesse sentido, a representação paritária no processo de tomada de decisão é o elemento mediador necessário para que o trabalhador assuma coletivamente a responsabilidade sobre a gestão, sem a qual a participação reduz-se ao referendo de decisões burocraticamente definidas, inviabilizando o desenvolvimento das atividades pretendido pela aprendizagem expansiva. A experiência estudada apresenta progressos em termos de representação paritária, mas na totalidade da atividade não representa um enfrentamento capaz de superar grandes contradições. |