Investigação das causas de aborto equino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Moreira, Nei
Orientador(a): Weiss, Romildo Romualdo, 1946-
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/28182
Resumo: Resumo: Para a investigação das causas de aborto eqüino na região de Curitiba, realizou-se a coleta e processamento do material de casos de aborto para bacteriologia, virologia e histologia; uma investigação sorológica para leptospirose e para o Herpesvírus eqüino tipo 1 e um levantamento estatístico geral dos casos de aborto. Na investigação sorológica para leptospirose, de 145 amostras testadas, 15,9% apresentaram reação contra um ou mais sorovares, com predomínio do sorovar icterohaemorrhagiae. Com o objetivo de determinar o grau de exposição do rebanho ao Herpesvírus eqüino tipo 1, através da técnica de soroneutralização, foram coletadas 299 amostras de soro sanguíneo, de animais não vacinados contra rinopneumonite, das quais 17,7% apresentaram anticorpos para o referido vírus. Não foram encontradas diferenças, estatisticamente, significantes com relação à soropositividade entre os animais agrupados segundo o sexo, raça ou procedência. Apenas com relação à faixa etária, observou-se que os animais de 1 a 4 anos apresentaram índices de soropositividade crescentes a cada ano. Durante os anos de 1989, 1990 e 1991 foram acompanhadas 674 gestações, das quais 9,2% resultaram em aborto. Com relação a abortos gemelares, verificou-se um índice de 4,5% em um total de 132 casos analisados. O material de 21 fetos foi processado com o intuito de isolar-se o Herpesvírus eqüino tipo 1, obtendo-se o isolamento em 4 casos (19,0%). Foram examinados para bacteriologia um total de 38 fetos, dos quais 44,7% foram considerados bacteriologicamente positivos. As bactérias isoladas com maior freqüência foram: Streptococcus spp., Klebsiella spp., Escherichia coli, Pseudomonas spp. e Staphylococcus spp..