Estrutura de relacionamentos interpessoais e práticas de planejamento estratégico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Seleme, Laila del Bem
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/25525
Resumo: Resumo: A pesquisa sobre redes de relacionamentos tem se intensificado nos últimos anos, bem como o interesse pela discussão das práticas organizacionais mostrando sua relevância acadêmica e prática. Assim, partindo de aspectos conceituais delineados das teorias institucional, de planejamento estratégico e da teoria sobre redes o presente trabalho tem como objetivo analisar como a estrutura de elacionamentos do Núcleo de Planejamento Estratégico condicionou a efetividade desta organização por meio da percepção de seus membros. Metodologicamente a pesquisa é classificada como descritiva e de natureza mista, utilizando-se da técnica de estudo de caso. A coleta de dados foi feita por meio de entrevistas com perguntas abertas e fechadas. A partir dos dados coletados buscou-se em primeiro lugar aracterizar o Núcleo de Planejamento Estratégico. Depois, com base na técnica de análise de redes, foi realizada a análise descritiva da rede, por meio da qual percebeu-se a centralidade e prestígios dos atores, verificou-se a correlação entre centralidades e atributos, bem como a formação de um subgrupo na rede. Por fim, verificou-se a relação entre a estrutura de relacionamento e a efetividade do Núcleo a partir da percepção dos atores acerca das discussões sobre práticas de planejamento estratégico. Os resultados apontam para uma diferenciação nas práticas de planejamento estratégico de empresas privadas e públicas, o Núcleo é visto como um ambiente para troca experiências sobre práticas de planejamento estratégico que não são disponibilizadas na literatura, e as centralidades são percebidas em um subgrupo do Núcleo (Comitê Executivo) que lhe garante maior centralidade e prestígio. As correlações analisadas indicam que os atores acessados com mais freqüência são aqueles com os quais existe maior afinidade e que o subgrupo possui mais envolvimento e internaliza mais as práticas de planejamento estratégico. Por fim, ao medir a similaridade de percepção constatou-se que os atores com mais laços de interação tendem a perceber mais a efetividade do Núcleo.