Planejamento estratégico otimizado para plantios de Eucalyptus spp.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Vigolo, Daniele Zilio
Orientador(a): Nakajima, Nelson Yoshihiro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/20709
Resumo: Este trabalho teve como objetivo principal simular e avaliar, em termos de produção e rentabilidade financeira, regimes de manejo para florestas de Eucalyptus spp. Os dados utilizados nesta pesquisa foram cedidos por uma empresa localizada no noroeste do estado de São Paulo. O objeto deste estudo compreende 4.801 talhões, organizados em 280 hortos, que perfazem uma área de 88.663 hectares e abastecem duas fábricas de papel e celulose. Os dados organizados e armazenados no software Access, continham todas as informações referentes à base florestal da empresa. Os regimes de manejo foram organizados por tipo de propriedade (própria e fomento) e compreendiam dois enfoques distintos: produção de madeira exclusivamente para celulose e consórcio de madeira para celulose e serraria. Os cenários foram criados pela variação nos regimes de manejo (somente celulose ou celulose + serraria) e mudança nas restrições dos modelos, tais como: taxa de juros (8% e 12%), preço da madeira para serraria (50% e 100% maior em relação ao preço para celulose) e diferentes limites de variação da mão-de-obra (10% e 20%). Cada um dos doze cenários formulados foi submetido às funções objetivo: Maximizar VPLa (valor Presente Liquido Anualizado) e minimizar compra de madeira, sujeito a algumas combinações de restrições, a saber: somente restrições obrigatórias (tais como restrições de área dos talhões, dentre outras) e o conjunto de restrições obrigatórias, abastecimento da demanda industrial e equilíbrio da produção florestal. Pôde-se observar que a maximização do VPLa sem que sejam submetidas restrições de compra, venda e transferência e equilíbrio da produção florestal gera resultados caóticos, impossíveis de serem viabilizados na prática; Quando é dada a opção de produção de madeira para serraria, os regimes de manejo que compreendem desbastes são amplamente utilizados, especialmente quando se objetiva maximizar o VPLa ; Os regimes de manejo, a produção e as operações florestais permanecem praticamente inalterados diante da mudança de preços da madeira; A mudança de 8% para 12% na taxa de juros pode representar decréscimo de 38% no VPLa; Sendo permitida maior oscilação na produção, na maioria dos casos, o VPLa é amplificado, no entanto, esta prática gera maior irregularidade na produção, o que pode ser indesejável do ponto de vista operacional; A taxa de juros influencia no VPLa de maneira mais incisiva quando comparada à variação na margem de oscilação da produção; Cenários simulados com desbastes e produção de madeira para serraria apresentaram maiores valores de VPLa quando comparados aos de produção exclusiva de madeira para celulose.