Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Carolina Benghi |
Orientador(a): |
Marques, Renato |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/1884/25227
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Resumo: |
Este trabalho teve por finalidade avaliar parte da dinâmica da ciclagem de nutrientes em ecossistema de Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas, na Floresta Estadual do Palmito, município de Paranaguá/PR. As parcelas de estudo foram distribuídas em três fases de desenvolvimento da floresta: inicial (18 anos), intermediária (31 anos) e avançada (56 anos). Foi avaliada a liberação de nutrientes das principais espécies arbóreas, através da composição química da serapilheira e das folhas maduras das espécies, e também através da lixiviação das folhas das árvores por pulverização e por imersão do material em água deionizada. Em relação à produção de serapilheira, constatou-se que a maior deposição ocorreu nos períodos de maior precipitação, e que as espécies que possuem maior valor de importância foram as que mais contribuíram para a produção de serapilheira. Os teores de alguns nutrientes na serapilheira apresentaram variações no decorrer das estações climáticas, sendo mais evidente no caso do Na e K. Observou-se um aumento nos teores de N e K, à medida que a sucessão evolui, e, contrariamente os teores de Al e Na diminuíram. A liberação de nutrientes das folhas pelo processo de lixiviação revelou-se como um processo importante para a entrada de nutrientes, principalmente no caso do K e Ca. As quantidades de nutrientes liberadas pela lixiviação aumentaram com o gradiente sucessional, fato associado principalmente às características morfológicas das folhas, e também ao microclima e solo da fase avançada (maior umidade e maior espessura dos horizontes orgânicos). As quantidades de nutrientes mobilizadas também aumentaram com a evolução da sucessão vegetal, sugerindo um maior reaproveitamento destes nutrientes pelas espécies da fase avançada em função de suas necessidades fisiológicas. O estudo demonstrou que a dinâmica de evolução da sucessão vegetal está amplamente ligada ao processo de ciclagem de nutrientes, o qual garante a autossustentabilidade deste ecossistema. |