Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Nei Sebastiao Braga |
Orientador(a): |
Auer, Celso Garcia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/1884/25122
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Resumo: |
A erva-mate, IIex paraguariensis St. Hil., como qualquer espécie vegetal está sujeita á doenças, que podem provocar prejuízos ou até mesmo inviabilizar seu cultivo. Entre estas, encontra-se a pinta-preta causada por Cylindrocladium spathulatum El GholI, Kimbrough, Barnard, Alfieri & Schoulties, principal doença foliar desta cultura. Ela pode causar perdas significativas, tanto em viveiro, quanto em plantios e, até o momento, tem sido controlada com fungicida mesmo sem existir produtos registrados. O principal objetivo deste trabalho foi selecionar e avaliar antagonistas visando o controle biológico da pinta-preta. Em uma primeira fase, foi feito o isolamento de antagonistas, em seguida foram feitos testes em laboratório, in vitro, e, após a seleção inicial, fez-se a avaliação do potencial antagônico dos melhores isolados em testes com folhas destacadas e em mudas, na casa-de-vegetação. Os experimentos foram conduzidos na Embrapa Florestas, Colombo/PR. Os microrganismos antagônicos residentes utilizados foram isolados de (1) solo infectado com o patógeno, proveniente de plantio comercial em São Mateus do Sul/PR; (2) lavagem de folhas de erva-mate nativa em Colombo/PR e (3) purificação de colônias de microrganismos surgidas em isolamento de lesões de pinta-preta. Os outros microrganismos foram procedentes de Jaguariúna/SP (isolados de Baclilus subtilis) e Bento Gonçalves/RS (isolados de Trichoderma). O experimento inicial foi executado em placas de Petri, acondicionadas em câmara de germinação "BOD" à temperatura de 22 ± 0,5°C e luz fria alternada (12/12 h), utilizando-se 30 isolados de fungos e bactérias, residentes ou não em erva-mate. Posteriormente, foram selecionados 3 isolados de bactérias e 3 de Trichoderma, que apresentaram maior percentual de inibição, em teste de produção de antibióticos e no teste de hiperparasitismo, respectivamente. Esses 6 isolados foram empregados nos testes subseqüentes com papel celofane, placas sobrepostas e inibição de germinação de esporos e, ainda, em folhas destacadas (laboratório) e em mudas (casa-de-vegetação). Concluiu-se que os métodos in vivo foram considerados mais adequados para a seleção de antagonistas que os métodos in vitro. Os isolados de bactérias, de um modo geral, foram mais eficientes que de Trichoderma. Os melhores resultados foram obtidos com o isolado AP-49 (B. subtilis) com 10% de incidência da doença, contra 90% de incidência na testemunha, em mudas. Estes resultados indicam a possibilidade do uso de antagonistas no controle da pinta-preta da erva-mate. |