Uso da casca de arroz tratada para adsorção de óleos lubrificantes

• Ano de defesa: 2019
• Autor(a) principal: Farias, Romulo Henrique Batista de
• Orientador(a): Quadro, Maurizio Silveira
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
• Departamento: Centro de Engenharias
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Ciências ambientais; Petróleo; Óleo lubrificante; Casca de arroz; Material adsorvente; Oil; Lubricating oil; Rice husk; Adsorbent material
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::OUTROS::CIENCIAS
• Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4864

A crescente busca por energia, sempre levou a humanidade a encontrar meios de prover essa necessidade, levando em consideração o meio ambiente. O petróleo é responsável por prover diferentes produtos derivados, mas sempre agregado a grandes riscos. O óleo lubrificante é um dos derivados com ampla utilização e em diferentes cadeias produtivas. Os principais problemas ambientais enfrentados pela Indústria de Óleo e Gás estão nos vazamentos, acidentes e descartes irregulares. A casca de arroz na sua forma in natura já se mostrou um ótimo material adsorvente. O presente trabalho testou a casca de arroz como material adsorvente alternativo de baixo custo realizando tratamentos de ordem física, como o aquecimento e de ordem química, utilizando ácido e base, que pudessem aumentar a sua eficiência. Foi realizada a caracterização do material adsorvente, calculada a capacidade de adsorção máxima e em meio aquoso em diferentes tempos. Foram realizados testes de DQO e Fitoxicidade do efluente gerado. O material adsorvente mostrou excelentes qualidades na adsorção de óleos lubrificantes, apresentando uma adsorção total de 6,15 g/g ao ser tratado em meio básico e 4,7 g/g em meio ácido. E uma adsorção efetiva de 47,6% para o tratamento térmico e 35,9% para o tratamento ácido. Em sistema aquoso a casca de arroz mostrou-se eficiente para a remoção de DQO, alcançando o patamar de 76,44% para o material tratado em meio ácido. Sendo assim a casca de arroz pode ser considerado um bom material adsorvente de baixo custo.