A relação entre a justiça e a condenação eterna na obra A Cidade de Deus de Santo Agostinho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Pereira, Osni Coimbra
Orientador(a): Strefling, Sérgio Ricardo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Instituto de Filosofia, Sociologia e Política
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8779
Resumo: A justiça foi sempre entendida como a virtude que dá a cada qual o que lhe é devido, e Agostinho lhe completou o sentido incluindo a Deus nessa operação, demonstrando que é preciso também dar a Deus o que é de Deus. A justiça divina exige o amor a ele e ao próximo, mas o homem é incapaz de obedecer a essas normas, pois quando desobedeceu a Deus na Queda, ele herdou a ignorância e a fraqueza, que lhe impedem de fazer o bem. Deus, então, providenciou um escape, enviou Jesus para pagar o preço pelo pecado humano, e imputou sua justiça àquele que o recebe. Esse se torna capaz de fazer o bem por meio da graça divina, vive para Deus, não mais para si, tem a alma ressuscitada na primeira ressurreição, passa a ser cidadão da Cidade de Deus, e viverá para sempre em bem aventurança eterna, pois não será condenado, quando ocorrer o Juízo Final. Mas a justiça de Deus será cumprida, assim a condenação e o suplício eternos aguardarão aquele que não recebeu a Cristo nessa vida, vive para si, não para Deus, não teve a alma renascida, por conseguinte é alvo da condenação, e não se mudou da Cidade dos Homens para a Cidade de Deus. No Juízo Final, os corpos de ambos, fiéis e infiéis, serão ressuscitados, onde os justos receberão a vida eterna, e os injustos receberão a condenação eterna.