Políticas Públicas de Educação Infantil no/do Campo no Brasil : 1988 a 2014.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Silveira, Dynara Martinez
Orientador(a): Paludo, Conceição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/2940
Resumo: Esperamos que esta dissertação contribua com a área de conhecimento da Educação Infantil e, mais precisamente, da Educação Infantil do Campo. O que efetivamos por meio da “Análise de documentos, considerados centrais, das Políticas Públicas de Educação Infantil no/do Campo, no Brasil, a partir da Constituição Federal de 1988”. O estudo buscou investigar se as Políticas Públicas de Educação Infantil no/do Campo, a partir da Constituição de 1988, tendem a uma perspectiva emancipatória. Considerando a perspectiva da emancipação humana que elementos, constantes nas políticas públicas, apontam nesse sentido? Para efetivar a investigação utilizamos o método qualitativo, com estudo bibliográfico e análise documental, a partir do referencial do materialismo histórico e dialético. A revisão bibliográfica traz o estudo de diferentes obras e autores, entre eles Marx, Mészáros, Shiroma; Moraes; Evangelista; Oliveira. Conclui-se que os documentos oficiais representam avanços e retrocessos e trazem as marcas da influência de organismos internacionais que objetivam, através da educação, o crescimento do capital. Na relação entre emancipação humana e reprodução econômica e sociocultural, são os movimentos sociais que reivindicam, através de múltiplas ações, os direitos também na educação, assim como a sua efetivação. Eles reivindicam uma educação ‘diferente’, efetivamente ligada à produção da vida. As experiências de outra educação, realizadas pelos Movimentos Sociais do Campo, assim como a produção teórica decorrente, tem sido referência da dimensão emancipatória encontrada na política pública, expressa nos documentos analisados.