Mário Ferreira dos Santos, intérprete de Nietzsche: contextualização e análise do ensaio “O homem que foi um campo de batalha”.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silveira, Rafael Gonçalves da
Orientador(a): Rubira, Luis Eduardo Xavier
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Instituto de Filosofia, Sociologia e Política
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7553
Resumo: Este trabalho tem como objetivo mostrar como o pensador brasileiro Mário Ferreira dos Santos defendeu Friedrich Nietzsche das apropriações nazistas e como interpretou o conceito de vontade de potência no ensaio “O ensaio que foi um campo de batalha”. Esse ensaio foi escrito em 1943 sendo publicado em 1945, como prefácio de sua tradução de A vontade de potência. A fim de contextualizar o ensaio publicado por Mário Ferreira apresentaremos a principal interpretação nazista de Nietzsche feita por Alfred Baeumler no livro Nietzsche filósofo e político de 1931. Posteriormente mostraremos como Heidegger partindo dos seus próprios conceitos interpretou a filosofia de Nietzsche como metafísica. Por último analisaremos como Mário Ferreira, ao elucidar os conceitos nietzschianos, vai afastar o filósofo das interpretações nazistas e ao defender uma concepção da vontade de potência como não substancial e simbólica, inaugura uma compreensão moral e política bastante diferente daqueles dois intérpretes alemães.